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O insucesso do Sport em cinco atos: a insegurança entre as traves

Leão alternou entre três goleiros ao longo do Brasileirão e nenhum passou segurança

postado em 25/11/2023 20:31 / atualizado em 25/11/2023 20:33

<i>(Foto: Rafael Bandeira/Sport)</i>
Um dos grandes clichês do futebol brasileiro é que um grande time começa por um grande goleiro. De fato, esta é uma posição que exige bastante confiança e segurança, tanto do treinador, como dos companheiros, da torcida e do próprio profissional.

No decorrer da Série B deste, o Sport conviveu com problemas em sua meta. A equipe começou a temporada com Renan entre os titulares e, ainda que os resultados coletivos estivessem sendo positivos, individualmente o arqueiro era contestado por parte da torcida. Até a metade da temporada, Renan tinha a concorrência de Jordan, que chegou ao clube em março, e Denival, oriundo das categorias de base, mas que corria bem por fora. 

No entanto, Dênis, que se recuperava de grave lesão no joelho, voltou a estar apto e disponível para o então técnico Enderson Moreira. Desta forma, o comandante rubro-negro tinha os três arqueiros à disposição, além de Denival. 

Renan seguiu como titular – contestado – do Leão. Até que a equipe entrou em má fase e suas falhas passaram a estar mais expostas, já que os resultados começaram a não aparecer como no começo do ano. 
 

Foi aí que Enderson atendeu ao pedido da torcida e promoveu a entrada de Dênis como titular na partida contra o Botafogo-SP, na 26ª rodada da competição. Daí em diante, o experiente goleiro passaria as 10 rodadas seguintes na meta do Leão. 

Porém, não demorou muito até que o goleiro passasse a ser severamente criticado pela torcida, também por falhas técnicas. Partidas como o empate em 3 a 3 com o Criciúma na Ilha do Retiro e a derrota por 2 a 1 para o Ceará, foram marcadas por gols ‘defensáveis’ e que comprometeram diretamente o resultado. 

Desta forma, passadas 35 rodadas da Série B (ou seja, restando apenas quatro jogos), Jordan foi promovido à titularidade por Enderson. Ele havia entrado em campo na competição apenas no jogo contra o CRB, em substituição a Renan, dono da posição até então. No jogo em questão, Jordan falhou feio e não voltou mais a jogar – até a 36ª rodada. 

Jordan voltou à meta rubro-negra na ‘final antecipada’ entre Sport e Atlético-GO, na Ilha do Retiro. Na ocasião, o jogo terminou empatado em 0 a 0, o que minou as chances de acesso do Leão à elite do futebol nacional. 

Por ter performado bem no jogo seguinte contra o Vitória (apesar da derrota), o camisa 76 foi mantido no gol e encerrou o ano com titular do Leão.

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