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Para se ter ideia, apenas nos últimos 10 jogos, o Leão sofreu quase metade dos gols de todo o ano: 15. Até então, nas 24 partidas anteriores, os rubro-negros só haviam visto sua meta ser vazada 18 vezes.
Os golpes mais duros, sem dúvidas, foram nos dois jogos mais recentes, contra Fortaleza e Goiás, nas quais o goleiro Caíque França precisou busca a bola no fundo das redes sete vezes.
Outro dado que também vem chamando a atenção de maneira negativa é o desempenho no segundo tempo. Foram 21 gols sofridos na etapa final, contra 12 do tempo inicial de partida ao longo de 2024.
"O torcedor tem que continuar acreditando, continuar confiando, porque isso não representa toda a nossa temporada. Infelizmente os resultados não vieram nos últimos jogos, mas estamos trabalhando, estamos querendo melhorar, e o caminho das vitórias vai voltar, tenho certeza disso", avaliou Caíque França.
Com um plano de jogo que prioriza as ações ofensivas, o técnico Mariano Soso acabou deixando o miolo de zaga mais desprotegido, tendo apenas o volante Felipe como homem de contenção no meio de campo, já que o uruguaio Fabrício Domínguez costuma atuar mais avançado.
Potencializando a sobrecarga sobre os zagueiros, outro fator que reflete no alto índice de gols sofridos são as laterais. Pedro Lima e Felipinho, titulares absolutos, têm como característica o apoio ao ataque, mas acabam deixando a desejar na cobertura, resultado em diversos contra-ataques com a bola sendo alçada nas suas costas.