
Professor Pepardal!
Tomei um susto quando vi a escalação. O primeiro grande erro de Pepa. Entrar com três volantes contra o limitadíssimo time do Paysandu foi quase um tiro no pé. Ainda mais com Pedro Martins sendo transformado no “meia” da equipe. O Sport não criou nada, Martins não se encontrou em campo e Lucas ficou sem ninguém pra tabelar e dividir a elaboração das jogadas. Pior que escalar, foi manter a formação até o intervalo. Há muito, defendo que o futebol não mais pode ser dividido em dois tempos de 45, e sim em três de 30. Com cinco alterações, bateu nos 30 minutos troca se não estiver dando certo. Conversa com o elenco antes. Treina variação de sistemas. Cismou com os três volantes? Treinou bem com eles? Tá! Escala! Mas facilmente detectamos que não estava dando certo. Então muda aos 30. O elenco do Paysandu é fraco e o Sport não sofreu nos 15 até o intervalo. Mas se é contra o Mirassol ou Novorizontino o jogo poderia ter sido definido nesse quadrante.
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Perfil: definir e manter
Edgard Montemor demonstrou coerência na sua primeira entrevista. Falou em trabalhar com 30 à 32 atletas. Em contratar de 12 à 14 reforços. Quanto ao treinador, terá o perfil de um profissional experiente. Só não explicou se na idade ou no conhecimento do clube ou da competição. Apenas um alerta, Montemor: mais importante que definir o perfil é mantê-lo até o fim. Nos dois últimos anos, Dado, R. Fernandes, Felipe Conceição, Elano, Marchiori, Hélio, Alan Aal, Mazola e Pivetti. Sabe o que eles têm em comum? Apenas a profissão. São treinadores de futebol! Aliás, nem todos…
As verdades de Bivar
O Ex-presidente Milton Bivar concedeu-nos uma entrevista domingo no Craque CBN. Fazia três anos que ele não falava com a imprensa. Dentre vários assuntos, ressaltou que jamais falou mal de qualquer dirigente rubro-negro. Disse que o título da Copa do Brasil, o acesso em 2019 e a construção do CT foram seus maiores legados. Afirmou que voltar em 2019 “foi um erro” mas que não pôde rejeitar a “imposição” de meia dúzia de amigos que foram até a praia de Toquinho convencê-lo a voltar. Bivar apoia o amigo Dorival no comando da Seleção, passa-lhe eventualmente conselhos por telefone e crava Neymar e Messi como destaques na próxima Copa. MB faz falta ao nosso mundo da bola.
Orgulho estampado
O Retrô vai com sangue nos olhos e faca entre os dentes pra final domingo na Arena. Em oito anos, poderá ser o primeiro título da equipe pernambucana. O time de Schulle enfrentará o Anápolis (GO), uma agremiação setenta anos mais velha e que já foi campeã estadual. A Fênix passará a ter, em caso de conquista, uma estrela sobre o escudo. Esperamos que seja a primeira de muitas que virão