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“Eu gostaria de dizer um grande obrigado a todos na Aston Martin por terem a confiança em mim, acreditarem e me darem essa oportunidade. Chegar aqui me custou cada gota de sangue, suor e lágrimas. Quando soube que seria uma possibilidade, mal pude acreditar. Tive que manter o segredo por meses, o que foi bem difícil! Valeu muito a pena e me deu percepções muito valiosas. Nada vai se compara a acelerar e frear um carro de F1. Analisando os dados, estou muito orgulhosa da minha performance”, celebrou Hawkins ao site oficial da escuderia.
Com passagens pelo kart e pela W Series, além de já ter atuado como dublê de piloto em um filme da franquia 007, Jessica acrescentou que dirigir um Fórmula 1 foi a realização de um sonho. “Estava preparada para fazer isso há um longo tempo. Vou continuar buscando mais e mais, e no processo quero inspirar outras mulheres e fazê-las saber que elas devem continuar seguindo seus sonhos, não importa o que seja”, completou.
O desempenho de Hawkins na pista ainda arrancou elogios de Mike Krack. Para o chefe de equipe da Aston Martin, o momento foi especial para todos e a decisão de escolher ela para pilotar foi fácil, especialmente por todo o histórico de preparação da britânica.
Além de Jessica na montadora de Silverstone, outros quatro times da elite do automobilismo contam com pilotos mulheres nas academias ou sistemas. A Ferrari tem Maya Weug e Aurelia Nobels; Alpine está com a dupla Abbi Pulling e Sophia Flörsch; enquanto Jamie Chadwick e Luna Fluxá integram Williams e Mercedes, respectivamente.