
O DP Esportes conversou com Diego, que foi comentarista de TV Globo nas Olimpíadas de Paris e se emocionou bastante com as medalhas obtidas pela equipe brasileira e por Rebeca Andrade. Hypólito, hoje com 38 anos, mantém um Instituto no Rio de Janeiro dedicado à formação de atletas para a ginástica artística.
“É uma palestra motivacional que eu venho fazendo já há alguns anos. Conto experiências de vida, de superação, cair e levantar, não desistir, persistir, ter foco, ânimo, bons valores. São coisas que a gente deveria sempre se inspirar, pra fazer um Brasil melhor: seguir bons exemplos”, explicou Diego.
Sobre os Jogos de Paris, ele comentou que era impossível não se emocionar. “A gente se emociona muito porque foi um trabalho de muitos anos, então isso faz a gente relembrar todo o período que a ginástica passou durante essas duas décadas de melhorias que nós tivemos. O fato da ginástica ter chegado num lugar tão alto nos faz recordar de como eram os esforços. Hoje temos condições que propiciam uma possibilidade dos ginastas estarem melhores”, conta Hypolito, que ainda acrescentou que a Confederação Brasileira de Ginástica tem 26 centros de treinamentos. “Precisamos cobrar cada vez mais, para que tenhamos mais lugares com grandes atletas”.
Nos jogos de Paris, que se encerraram neste mês, o Brasil se consolidou como uma das maiores potências do mundo na modalidade, principalmente com o brilho ofuscante de Rebeca Andrade. Ao todo, os atletas verde e amarelo conseguiram quatro medalhas: uma de ouro, duas de prata e uma de bronze.

CARREIRA
Acumulando até hoje 5 medalhas mundiais, 69 medalhas em copas do mundo, 8 medalhas em jogos pan-americanos, tetracampeão da super final da copa do mundo, medalhista olímpico em 2016, Diego se tornou o mais vitorioso ginasta brasileiro.
Questionado sobre o atual momento da ginástica na região Nordeste, Diego Hypolito afirma que a Confederação Brasileira vem se esforçando para expandir ainda mais os polos de treinamento.
Hoje, são mais de 20 CTs espalhadas pelo Norte e Nordeste, mas segundo o ex-atleta, é preciso que mais pessoas engajadas se interessem pelo esporte.
"A Confederação Brasileira de Ginástica tem 26 centros de treinamentos da Caixa, que dão a possibilidade. Nós temos pelo Norte e Nordeste, que ajudam a ginástica a evoluir. Mas precisamos cobrar cada vez mais, para que tenhamos mais lugares. Os grandes atletas, grandes clubes, grandes empresas, precisam incentiva-los a ter mais polos", finaliza Diego Hypolito.