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Olimpíadas 2024: Handebol feminino chega a Paris com seis estreantes em Olimpíadas

A Seleção Brasileira feminina de handebol chega para a disputa das Olimpíadas com um trabalho de renovação consolidado

postado em 24/07/2024 11:16 / atualizado em 24/07/2024 11:36

<i>(Foto: Bruno Ruas / CBHb)</i>

A Seleção Brasileira feminina de handebol chega para a disputa das Olimpíadas com um trabalho de renovação consolidado. Sob o comando do técnico Cristiano Rocha, o grupo das leoas vem com pelo menos seis estreantes em Jogos Olímpicos, sendo elas a goleira Gabi Moreschi, as amadoras Mariane Fernandes, Kelly Rosa e Jennifer Lopes, a pivô Marcela Arounian e a ponta Ana Cláudia Bolzan (suplente). Todas elas ganharam espaço neste ciclo olímpico e corresponderam dentro de quadra, tanto nos jogos do Brasil como nos seus clubes. Vale lembrar, que a Seleção conta com dois pernambucanos o técnico Cristiano Rocha e a goleira Renata Arruda.

“Assim que assumimos a Seleção, existia uma necessidade de renovação. Trabalhamos intensamente acompanhando cada atleta no seu clube e vimos que tínhamos uma série de oportunidades para Paris. Demos oportunidade e elas corresponderam. Com isso quem ganhou foi o Brasil, que tem, nesta Olimpíada, um grupo que consegue unir a experiência com a juventude”, afirmou o técnico Cristiano Rocha, que conhece muito bem esse grupo por ter sido técnico de todas as divisões de base do Brasil há pelo menos 10 anos e ter contribuído com a formação de muitas dessas jogadoras na seleções.

Para a armadora Jennifer Lopes, estar nos Jogos é o resultado de um trabalho que começou lá atrás, quando ainda estava nas divisões de base e via o Brasil sendo campeão mundial, em 2013. “Estar numa Olimpíada é estar na maior competição do mundo. É o sonho de todo atleta. Estar aqui é algo que sonhamos desde que começamos a jogar”, afirmou.

A pivô Marcela Arounian quer fazer história com a Seleção Brasileira. “Estou muito feliz em estar aqui, ao lado daquelas campeãs mundiais que via na televisão. Estou treinando e jogando com minhas inspirações de criança. Agora chegou a nossa hora de juntos escrevermos mais uma página na história do handebol brasileiro. Estamos treinando e trabalhando muito, nos fortalecendo dentro e fora de quadra”, declarou.

Focada desde o início da sua trajetória no handebol, Kelly Rosa sabe muito bem o que significa estar em Paris. É a realização de um sonho dela e de toda a família que se sacrificou por um sonho em conjunto: fazê-la uma atleta olímpica. “Desde as Seleções de base eu já sonhava em disputar uma Olimpíada. Este é o sonho de todos que praticam e vivem uma modalidade olímpica. É chegar no auge”, completou.

Finalista da Champions League, a goleira Gabi Moreschi talvez seja a jogadora que chega com a maior expectativa nos Jogos Olímpicos. Expectativa dela e da torcida que, após ver o que ela fez nas finais, está ainda mais confiante na MVP da Champions. “Espero estar o mais pronta possível, porque mentalmente estou pronta. Quero dar o meu melhor para representar o Brasil nas Olimpíadas. Estar aqui é realizar um sonho”.

Se o primeiro sonho já foi concretizado, que era estar nos Jogos, para as seisjogadoras e mais as dez que fazem parte do grupo, assim como toda a comissão técnica, o próximo passo é uma medalha inédita para o Brasil. “Sabemos que não é fácil, mas estamos muito confiantes em fazer uma boa Olimpíada. Como costumo responder quando me perguntam sobre a possibilidade de medalha, vamos viver um jogo de cada vez. Se derem espaço, vamos chegar longe, mas para isso precisamos jogar de forma inteligente e estratégica para vencermos um adversário de cada vez. O grupo está consciente disso”, finalizou Cristiano Rocha.

O Brasil estreia nesta quinta-feira (25) nas Olimpíadas, às 9h, contra a Espanha.

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