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OLIMPÍADAS 2024

COB culpa vento e falta de ondas por poucas medalhas de ouro em Paris

Durante o balanço dos Jogos Olímpicos de Paris, diretor do Comitê Olímpico Brasileiro culpou a natureza pelas poucas medalhas de ouro

postado em 11/08/2024 17:32 / atualizado em 11/08/2024 17:44

<i>(Foto: Ed Sloane / POOL / AFP
)</i>

O Brasil terminou com menos medalhas de ouro do que era esperado nos Jogos Olímpicos de Paris. Embora o número de medalhas seja quase o mesmo que em Tóquio, foram quatro ouros a menos do que em 2021.

Em entrevista à imprensa, para fazer o balanço das Olimpíadas de Paris, Ney Wilson, diretor de alto rendimento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), declarou que o resultado foi satisfatório.

“Nos preparamos para atingir o nosso melhor, trabalhamos em conjunto com as confederações, tivemos resultados brilhantes. Entendemos que foi muito bom. Alcançamos grandes objetivos”, disse Ney Wilson.

Contudo, Ney afirmou que a queda no rendimento da delegação brasileira teve alguns motivos, apontando a natureza como um fator importante.

“Se não fossem algumas ondas, alguns ventos e alguns contratempos que aconteceram ao longo dos Jogos Olímpicos, possivelmente teríamos quebrado o recorde”, falou o diretor do COB.

Ney Wilson se referiu a falta de ondas em Teahupo’o, no Taiti, que acabou prejudicando Gabriel Medina na semifinal do surfe. Vale lembrar que as baterias da modalidade sofreram com vários adiamentos.
 
 
ÚLTIMAS MEDALHAS 

No sábado (10), a delegação brasileira encerrou sua participação nos Jogos de Paris em 20º lugar no quadro de medalhas, com um total de 20: três de ouro, sete de prata e dez de bronze.

O desempenho ficou abaixo de Tóquio-2020 (12° lugar) e Rio-2016 (13º), quando os brasileiros conquistaram sete ouros em cada uma dessas edições.  Mas por outro lado, em termos de quantidade de pódios, só perdeu para o dos Jogos realizados na capital japonesa, quando o Brasil conquistou um total de 21 medalhas.

As Olimpíadas de Paris ficaram marcadas pela consagração da ginasta Rebeca Andrade como a atleta brasileira mais vitoriosa da história dos Jogos, entre homens e mulheres. Com um ouro, duas pratas e um bronze, a paulista de 25 anos superou a marca de cinco medalhas dos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt e se isolou na liderança, com seis.

Grael e Scheidt ganharam a companhia de Isaquias Queiroz, que conquistou sua quinta medalha olímpica ao ficar com a prata na categoria C1 1000m da canoagem de velocidade.

O judô brasileiro obteve a melhor campanha da história: um ouro (Beatriz Souza), uma prata (Willian Lima) e dois bronzes (Larissa Pimenta e por equipes mistas).

Na cerimônia de encerramento, Ana Patrícia e Duda, medalhistas de ouro no vôlei de praia feminino, entraram no Stade de France como porta-bandeiras da delegação do Brasil.

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