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COLUNA BETO LAGO

Beto Lago: 'Expectativa pela estreia de Ancelotti tem jogo sem emoção'

A Seleção Brasileira empatou sem gols contra o Equador

postado em 06/06/2025 08:50

<i>(Foto: Rafael Ribeiro/ CBF)</i>
Sem emoção
No recomeço da Seleção Brasileira nas Eliminatórias e na estreia do técnico Carlo Ancelotti, o empate sem gols contra o Equador deixou uma sensação de decepção. A expectativa era alta para a primeira exibição do treinador, mas o futebol apresentado ficou aquém das promessas. O primeiro tempo foi apático. As seleções tiveram dificuldades na construção de jogadas. As fragilidades nas laterais da equipe brasileira tornaram-se evidentes, com Vanderson tendo dificuldades para lidar com as investidas equatorianas e Alex Sandro pouca apoiava Vini Júnior em suas tentativas ofensivas. No ataque, Richarlison lutou contra bola e zagueiros adversários, sem conseguir fazer a diferença. A presença de Casemiro trouxe alguma segurança à zaga, mas isso não se traduziu em criatividade. Sem um meia para organizar o jogo, a Seleção parecia mais preocupada em marcar do que em criar.
Na segunda etapa, as coisas não mudaram, com a luta concentrada no meio-campo. Ancelotti tentou mudar a partida, colocando Matheus Cunha e Gabriel Martinelli, mas não deu certo. O empate sem gols decepcionou os torcedores. Apesar de uma leve evolução na defesa, fica claro que Ancelotti terá um desafio considerável à frente para aprimorar a parte ofensiva e de criação do grupo.  Esperamos que na terça, contra o Paraguai, na NEO Química Arena, em São Paulo, a Canarinha possa apresentar desempenho mais convincente, com um futebol que traga emoção e esperança em um futuro promissor.   

Descaso total na Rosa e Silva 
Sócios e locatários de espaços comerciais na sede do Náutico expressam sua insatisfação com o fraco movimento no local, especialmente após o fechamento da quadra que abrigava escolinhas de futsal, basquete e vôlei. Para piorar, a piscina do clube também enfrenta problemas estruturais. O descaso do presidente Bruno Becker em relação à área social e ao esporte amador está comprometendo a participação das equipes alvirrubras nas principais competições de esportes olímpicos do Estado. 

Cadê o dinheiro para a RJ? 
O Conselho, presidido por Aluísio Xavier, deveria ser a instância mais incisiva nas reclamações junto ao Executivo, mas permanece ineficaz diante das diversas questões que precisam ser abordadas. Presos a apoios políticos que dominam os bastidores do clube, um dos vários questionamentos dos conselheiros é o destino dos R$ 3 milhões recebidos do Grupo Mateus e que iria para a Recuperação Judicial. Crescem as alegações de que esse valor foi para o futebol e, caso tenha sido, sequer surtiu efeito, visto que o time tem uma das maiores folhas da Série C e o clube ocupa a 13ª colocação. 

Mais mudanças à vista na Ilha 
As transformações nas áreas ligadas ao futebol do Sport não serão as únicas a ocorrer na Ilha. A diretoria do clube está avaliando a reformulação de outros setores, especialmente aqueles que têm recebido queixas dos torcedores leoninos. Este é o momento adequado para implementar essas mudanças, aproveitando a pausa nas competições para revitalizar a gestão e buscar melhorias para o futebol do clube.

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