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Americanas propõem desafio ao Brasil no ciclo até Paris-2024

Última vitória brasileira sobre os EUA foi no Pan-Americano de Lima, em 2019. Triunfo americano no último domingo, em Brasília, diminuiu a vantagem verde-amarela no placar geral do confronto

postado em 19/06/2023 09:43 / atualizado em 19/06/2023 11:11

<i>(Foto: Divulgação/CBV)</i>
A maior rivalidade do Brasil no vôlei feminino pode até não ser contra os Estados Unidos. Entretanto, desde o vice-campeonato nas Olimpíadas de Tóquio, em agosto de 2021, as norte-americanas se posicionam como o maior desafio das brasileiras. Não atoa, o time liderado pelo lendário técnico bicampeão olímpico Karch Kiraly é o primeiro a vir na cabeça de Zé Roberto Guimarães quando perguntado sobre as principais adversárias no ciclo em direção a Paris-2024. No domingo (18/6), a vitória incontestável por 3 sets a 0, no Nilson Nelson, foi mais uma prova dessa força.

As atuais campeãs olímpicas tiveram uma atuação incontestável em Brasília. Com inícios de set forte, índice assertivo alto nos ataques e uma concentração capaz de derrubar até mesmo as bolas mais complicadas da partida, os Estados Unidos bateram a Seleção Brasileira com parciais de 25/22, 25/19 e 25/22. Tais características de jogo eram esperadas por Zé Roberto. Entretanto, a equipe brasileira teve sérias dificuldades de esboçar reação e impor as qualidades em quadra. No fim, a impressão de que as americanas são as rivais a serem batidas ficou ainda mais nítida.

O tropeço em Brasília reforçou estatísticas negativas do enfrentamento. Desde a prata olímpica em Tóquio-2020, o Brasil não conseguiu ganhar nenhum set dos Estados Unidos. Foram dois jogos pela Liga das Nações de 2022 e 2023 com derrotas por 3 x 0. A equipe tupiniquim não experimenta uma vitória sobre as rivais por um período ainda mais longo. O último triunfo foi na campanha dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019. De quebra, as americanas colaram bastante no placar geral do confronto: 32 x 31.
 
 

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