
O primeiro set da partida foi marcado pela tranquilidade do Recife Vôlei. Muito diferente do início do primeiro jogo da competição, na última sexta-feira, no Geraldão, o time estava mais consciente em quadra. A defesa funcionava muito bem com boas defesas de Neneca e Ju Paes, e o ataque rodava uma variação enorme de jogadas armadas pela levantadora Fabíola. Destaque para a ponteira Carol, que foi a bola de segurança e virou praticamente tudo na vitória por 25x23.
No segundo set, o Recife Vôlei parecia que iria vencer fácil. Abriu 8x1 com um aproveitamento espetacular de Neneca no saque. Porém, depois disso, o time se desligou em quadra, assistiu ao Tijuca empatar em 9x9 e permitiu que o adversário crescesse. O técnico Adalberto Nóbrega pediu tempo, conversou com as atletas e viu sua equipe abrir 13x9 logo em seguida. Mas as donas da casa não se abalaram. Buscaram o empate e chegaram a virar em 17x18. No final, a raça e a experiência falaram mais alto e o Recife Vôlei fez dois sets a zero com o placar de 25x22.
No terceiro set, o Tijuca abriu 15x6 e ficou muito difícil a recuperação do Recife Vôlei. O time ainda chegou a encostar no placar em 19x21, mas não conseguiu tirar a vantagem das cariocas a tempo. Final: 20x25. No quarto set, o Tijuca foi mais uma vez superior e empatou o confronto após fechar em 19x25.
O quinto set foi um verdadeiro teste para cardíaco. O Recife Vôlei chegou a fazer 9x4, mas as donas da casa encostaram e empataram em 11x11. O confronto chegou a estar 15x14 para as recifenses, quando a atleta do Tijuca tocou claramente na rede e o árbitro não marcou o ponto que daria a vitória para as visitantes. Após isso, as cariocas aproveitaram para conquistar o resultado positivo em 15x17, fechando em três sets a dois.