“A gente sentiu um orgulho muito grande de olhar em volta, ver o torcedor veio e se disponibilizou para estar aqui, para apoiar, para ficar os 90 minutos chamando a gente, empurrando a gente. E nada mais do que a gente retribuir como foi feito hoje dentro da partida, acho que não somente o resultado, mas no futebol que a gente apresentou também”, disse Cristiane.
“Tomara que a gente consiga trazer mais vezes os jogos da seleção aqui para o nosso país. Acho que é importante a gente fazer as criancinhas estarem mais próximas da gente, porque só acompanha na TV e aí entra também no que eu acabei falando ali das camisetas. A gente precisa ter mais o pessoal usando os nossos nomes nas costas. Acho que seria um orgulho muito grande a gente começar a mobilizar pra isso porque a gente vai ter uma Copa aqui”, frisou.
Referências técnica e de experiência na Seleção Brasileira, Cristiane e Marta parecem se completar dentro de campo. A dupla de veterana demonstrou um futebol de alto nível apesar de ambas estarem caminhando para a aposentadoria da Amarelinha.
“A gente começou a Marta tinha 14 e eu 15 anos. Em termos de entrosamento não precisa falar muito. Mas, eu acho que mais do que isso, é o quanto a gente se cuidou durante todos esses anos para dar continuidade e sendo convocado e está aqui hoje. A gente poderia já ter parado há muito tempo, as coisas terem mudado. Acho que é o quanto a gente se cuidou, seja fisicamente, cuidando muito do corpo, seja mentalmente de como a gente lida com tudo”, destacou.
Seguindo a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris deste ano. O próximo desafio do Brasil será no terça-feira (04), novamente contra a Jamaica, na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 20h.
