Por outro lado, a grande mudança na competição será na decisão do rebaixamento. Ao contrário do formato deste ano, onde houve um quadrangular para decidir, em 2023 os quatro últimos colocados na primeira fase já estarão automaticamente na Série A2 em 2024.
Vale lembrar que o estadual tem oito dos 12 times confirmados. Náutico, Sport, Santa Cruz, Retrô, Salgueiro, Caruaru City, Afogados e Íbis já fazem parte da A1. Os outros quatro clubes serão definidos no próximo domingo, quando acaba a Série A2 do Pernambucano.
Tema muito citado em todas as temporadas, a premiação não mudou no estadual. As equipes escolheram diluir o valor de R$ 1 milhão, que ficaria com o grande campeão do torneio, entre os times que vão disputar o certame.
Existia um outro modelo proposto, com três grupos, encabeçados por Náutico, Sport e Santa Cruz, além das fases de semifinal e final, porém os times não aceitaram. No modelo aceito serão 15 datas para o Pernambucano, que vai começar no dia 7 de janeiro, sendo diluídos em 70 jogos.
Representante do Náutico na reunião, o presidente do clube Diógenes Braga admitiu a importância da busca pelo tricampeonato, mesmo com o Timbu tendo Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Série C. “A gente tem um calendário cheio. Vamos para um tricampeonato, que o Náutico só conseguiu duas vezes na história. Então, o Pernambucano, fora a conquista, a motivação do torcedor, é fundamental para que você faça calendário. As conquistas recentes deram para o clube a classificação para as copas”.
Tendo como principal objetivo a Série D de 2023, o Santa Cruz pode utilizar o estadual como motivação para buscar o título e amenizar um pouco o clima no clube, já que não é campeão desde 2016. “O estadual vem evoluindo bastante, isso dá um estímulo grande. Faz parte do planejamento, inclusive para dar oportunidades aos jovens da base, a fim de nos ajudar para o restante da temporada”, observou Eloy Bione, supervisor Tricolor, que esteve representando a equipe na reunião.
