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COLUNA LÉO MEDRADO

Léo Medrado: 'Pense num cara feliz, torci muito para esse dia, o Retrô ganhou o seu primeiro título'

O Retrô nasceu para que os filhos de Laércio pudessem se divertir, alguns anos depois, conquista a Série D do Campeonato Brasileiro

postado em 30/09/2024 09:10

<i>(Foto: Rafael Vieira/ DP)</i>

O certo tem que dar certo!

Pense num cara feliz. Torci muito para que esse dia chegasse. E chegou! O Retrô ganha o seu primeiro título. E logo de cara, uma conquista nacional. É necessário olhar no tempo pra gente contextualizar o torcedor. Somente assim, o título da coluna fará sentido. No começo de 2017 conheci o Presidente Laércio Guerra. Trocamos algumas ideias no Chalé 92, restaurante de sua propriedade nas Graças. A partir daquele momento, acompanhei de perto toda a evolução do Projeto Retrô. O clube nasceu para que Cacau e Diego, filhos de Laércio, pudessem se divertir. Primeiro jogando Futsal.

 

É construído o CT 1 em Aldeia, com um moderno ginásio e um campinho anexo. O tempo foi passando, os planos foram mudando e o sarrafo foi aumentando. Inicialmente virou um projeto social pra tirar crianças das ruas. Veio o início da construção do CT 2. A partir daí, cada vez que revia Laércio, os planos iam mudando. Estive na Arena no acesso à primeira divisão estadual. Quando subiu, a meta passou a ser chegar na semifinal. Depois à final. Depois ser campeão. Em nível nacional, a meta sempre foi sair da Série D. Saiu. Então veio a possibilidade de ganhar o primeiro título. E ganhou. Paralelamente, a Fênix passou a fabricar jogadores. E muito em breve, o presidente não só vai tirar o que investiu, como passará a ter um lucro muito alto no mercado nacional. O Retrô nasceu grande. O trabalho realizado é correto. E o certo tem que dar certo.

 

Futebol pequeno, resultado gigante!

Mal no primeiro tempo. Pouquíssima produção. O futebol apresentado, ou a ausência dele, deixou o time mais próximo da derrota que da vitória. Segundo tempo, o jogo cai. Mas o Sport teve uma atuação mais defensável. À exceção de duas falhas individuais de Thyere, o Mirassol pouco ofereceu de perigo real. No jogo, a equipe rubro-negra foi limitadíssima na produção ofensiva. Caíque fez defesas importantes no seu quinquagésimo jogo. Mas o resultado foi muito importante. Ganhou um ponto e tirou dois do Mirassol. Segue no G4 na terceira posição e com um jogo, em casa, a menos. É vencer o Ceará e não perder do Novorizontino. Aí, acesso encaminhado.

 

Marquinhos Santos, o mordomo

Em filme de suspense a gente nunca desconfia que o mordomo é o culpado do crime. Porque seria óbvio demais. Nessa linha de raciocínio, o Vice-presidente Eduardo Granja citou e confirmou no Traíras, o contato com Marquinhos Santos quando da saída de Mazola. Ele não veio em função da multa rescisória de 200 mil reais. A gente então, descartou o nome de Santos. Era um truque pra gente descartar o nome dele. Mas Granja aguardou o término do vínculo com o clube potiguar e o trouxe para os Aflitos. Marquinhos, no América, trabalhou em 41 jogos, obtendo um aproveitamento de 58%. Foram 19 V, 15E e 7D. Antes, realizou bons trabalhos no Juventude (acesso pra B em 2019) e no América MG (classificou pra Libertadores). Passou também por Coritiba, Bahia, Fortaleza, Figueirense, Paysandu e Londrina. Apesar de jovem, 45 anos, tem boa experiência e ótimas condições de realizar um bom trabalho. Bem-vindo e boa sorte, Marquinhos.

 

Somente Harley

Contrata mais ninguém não, Presidente. Deixa ver o entrosamento entre Harley Menezes, novo Executivo do Santa e Itamar Schülle. Se trouxer alguém que seja pra área burocrática. No máximo administrativa. Pro Depto de futebol não, valeu?

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