
“O Central é totalmente contra, já me posicionei desde o princípio. Até o próprio presidente da Federação já sabe do nosso posicionamento, eu não vejo nenhuma condição disso. Porque ficaria deficitário para o clube e também não vejo porque privilegiar os três da capital e o Retrô”, disse o mandatário.
“Somos contra a essa fórmula que a federação deve apresentar. Mas como tem que ser aprovada por unanimidade, o nosso voto já é contrário. Por exemplo, eu vou contratar jogador, aí vou pagar a folha antecipada, para não jogar com nenhum time grande que é os que dão receita, quem vai pagar essa conta no final”, acrescentou.
Em conversa com a reportagem do DP Esportes, Evandro Carvalho deu mais detalhes sobre o novo modelo do Campeonato Pernambucano que será proposto para os clubes. O Estadual seria dividido em duas fases. Com a primeira englobando todos os clubes da Série A2 e A3 - ao todo 22 equipes. Esse modelo proposto unificaria as três séries do futebol pernambucano, sendo disputada de novembro a janeiro.
Os quatro classificados na fase inicial se juntariam a Sport, Náutico, Retrô e Santa Cruz (escolhidos via Ranking da CBF), em um octogonal. Os quatro primeiros disputarão as semifinais (em ida e volta). Os finalistas também realizaram a decisão em duas partidas.
O presidente da Patativa manifestou-se contra a adoção do novo modelo para esta temporada, mas sinalizou que poderia reconsiderar essa posição futuramente. Isso dependerá da aprovação de algum tipo de benefício, como uma vaga na Copa do Brasil ou na Série D. A possibilidade de um incentivo relevante poderia alterar sua visão, assim como a de outros dirigentes, especialmente se trouxer vantagens esportivas e financeiras para o clube.
“Se a federação quiser planejar isso para o próximo ano, eliminando as séries. Eu até sou favorável, se tiver algum tipo de benefício para quem chegar em primeiro lugar. Como por exemplo, vaga na Série D ou na Copa do Brasil, aí pode ser que vale a pena”, finalizou.