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Especialista em pênaltis? Saiba os segredos do Retrô

Fênix de Camaragibe vem mostrando seu lado copeiro e venceu seis das últimas sete disputas de penalidades que disputou

postado em 13/03/2025 18:50

<i>(Foto: Rafael Vieira / DP Foto)</i>
Equipe copeira. Após classificação na disputa por pênaltis para o Atlético-GO pela Copa do Brasil na última quarta-feira (11), o Retrô ampliou o seu retrospecto favorável recente em disputas por pênaltis. Antes uma “pedra no sapato”, as disputas de penalidades máximas vêm sendo um grande trunfo para a equipe azulina.

Das últimas sete disputas por pênaltis envolvendo o Retrô, o clube levou a melhor em seis confrontos, incluindo todos os mata-matas para o acesso na Série D de 2024. Na última temporada, o grande responsável pelo desempenho foi o goleiro Darley e neste ano, o protagonismo vem ficando por conta do goleiro Fabian Volpi.

O arqueiro, que chegou nesta temporada ao Retrô, defendeu o pênalti decisivo do atacante Bruno Mezenga no duelo de quartas do Pernambucano contra o Náutico, garantindo a classificação da Fênix. O goleiro voltou a brilhar e defendeu mais dois pênaltis na classificação contra o Atlético-GO pela Copa do Brasil.

Em contato com a reportagem do DP Esportes, o preparador de goleiros do Retrô, Hugo Rodrigues, falou os segredos para grande desempenho e detalhou informações fornecidas antes das partidas. Segundo o preparador, que conta com passagem pelo Cruzeiro, as informações prévias são muito importantes na preparação, porém também existe o “feeling” do goleiro na disputa.

“O departamento de análise de desempenho nos municia com as informações do adversário, no caso os vídeos dos pênaltis. Depois eu sento e começo a fazer a análise individual de cada cobrador, tento identificar um padrão e um comportamento que se repete. A gente tenta esmiuçar de uma forma que dê para passar de uma maneira clara para os goleiros”, iniciou o preparador de goleiros.

“Eu trago esse documento para eles (goleiros), onde tem os percentuais de cobranças de acertos e erros, e o padrão de comportamento já identificado. A gente orienta o goleiro e na hora, o mais importante é o ‘feeling’ do nosso goleiro. As vezes ele entende que o atleta vai mudar aquilo que foi estudado. Os nossos goleiros vão para o jogo com o estudo prévio dos adversários e mais uma vez deu certo. A gente conseguiu ter êxito nas avaliações e o Volpi foi muito feliz e competente em defender duas cobranças”, completou. 

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