
Muitos apostam que nem tão cedo. Mas necessário se faz separarmos a nossa seleção, dos nossos clubes. Analisando as dificuldades naturais, será realmente muito difícil ganharmos um mundial envolvendo as nossas equipes, em função da abissal discrepância financeira, quando comparadas às grandes potencias europeias. As agremiações no “Velho Mundo” são verdadeiras seleções. Estamos falando sobre equipes cujos jogadores de todas as nacionalidades são minuciosamente escolhidos. Fica difícil imaginar a vitória de um time de 100 milhões sobre outro de um bilhão.
Agora, quanto a seleções, o buraco é mais embaixo. Os melhores de cada país jogam por esse mesmo país. Aí o nosso manancial é muito grande. Os pessimistas ressaltam que no último título conquistado por nossa Seleção, possuíamos quatro “melhores do mundo”: Ronaldos, Rivaldo e Kaká. E de lá pra cá, nenhum brasileiro foi eleito. É fato. Mas continuamos, em termos gerais, possuindo se não o melhor, com certeza um dos melhores planteis do planeta. Só pra citar, os dois atacantes titulares do maior time em atividade do planeta, Real Madrid, são brasileiros: Rodrygo e Vini Júnior. Com um bom treinador no comando, seja Diniz, Dorival ou Abel, um pouco mais de foco na causa, concentração, atenção e entrega total nos mata-matas, desmantelaremos essa macabra tese dos caras do “meio copo vazio”
Davi x Golias 2023
Nem Ganso, nem Cano nem Árias, nem Keno. Dois caras brilharam na vitória do Fluminense ontem na Arábia: Martinelli e Fábio. Atuações impecáveis. Martinelli, onipresente. Fábio, onipotente. Hoje tem City. Na teoria, atropela os japoneses. Dando vitória dos ingleses, que venha a grande final. Assim, todo brasileiro que gosta de futebol assistirá na sexta a um aguardado e interessantíssimo duelo: Davi (Diniz) x Golias (Guardiola), Parte II- A História se repete. Será ??
Ótimas impressões
O que mais gosto na minha profissão é de conhecer pessoas. Uma boa entrevista presencial nos dá uma noção bem mais precisa e concreta, na avaliação do trabalho realizado pelo entrevistado. Tive essa oportunidade com Léo Franco do Náutico e Raphael Campos do Sport. Ambos pareceram-me bem centrados e conscientes nas suas funções. Tópicos importantes: Raphael concordou que o Sport precisa priorizar um goleiro, um meia e um centroavante. Já Léo, disse não ter opinado, (apesar de gostar do nome) sobre a vinda de Allan Aal. Franco ainda era Executivo do Mirassol e preferiu não participar da contratação do treinador, embora tenha preestabelecido, quando aceitou a proposta alvirrubra, que viria pro Náutico mesmo que o Mirassol subisse pra Série A.
Saudades da “bola pesada”
Jogaço de futsal. Assisti, domingo pela manhã, à final da Liga Nacional, entre o Atlântico de Erechim (RS) e o Joinville (SC). O time gaúcho virou um jogo improvável e quase impossível contra o Joinville, nos últimos 30 segundos, venceu por 2x1 e levou o inédito título nacional. De parar o fôlego. Lembrei-me dos grandes jogos de Futebol de Salão (o esporte da bola pesada) que presenciei, e até transmiti, no final da década de 80, envolvendo, Náutico, Sport, Santa, Bandepe, Banorte, Desportiva Pitu. Calipio, Fábio, Beco, Guilherme, Sérgio China, Acidésio, Neo, pra citar alguns craques que lembro de cabeça. Deu saudades das quadras e do Geraldão lotados. E olha que não peguei a geração de João de Deus, Tochó, Mirinda, Carlos da Fonte…