Todos conhecem a expressão “o Brasil é o país do futebol”. Quem concorda não esquece que somos pentacampeões mundiais, tivemos Pelé (aqui, com certeza, o maior de todos) e que revelamos grandes jogadores a todo momento, por todo o País. A turma dos “pés no chão” prefere lembrar que não ganhamos nada desde 2002 (vencemos uma Copa das Confederações em 2013, em casa, para depois ser humilhado no ano seguinte), que não temos um jogador na lista dos dez mais na eleição da Fifa e que nossa atual safra de talentos deixa a desejar. Nem tanto o céu, nem tanto à terra. Pegando o final, acredito que teremos sempre boa variedade de craques. Basta olhar os grandes times pelo Planeta que sempre contam com um brasileiro no seu elenco, alguns até protagonistas. O que falta, mesmo, é fazer com que esses atletas possam atuar juntos, como uma equipe.
Reconheço que dizer que o mantra “somos o país do futebol” é muito forte. Uma “culpa boa” pelo que produzimos e mostramos em um passado recente. Agora é que vem a questão: será que chegaremos como favoritos na Copa de 2026? E não consigo responder. Esse trabalho se mostra um desafio para Fernando Diniz ou para Carlo Ancelotti (se ele vier mesmo, é claro). E aqui a CBF precisa resolver logo. Retomar o caminho das conquistas não será apenas com o peso da nossa amarelinha. Passa, inclusive, pela definição de quem será o comandante da Seleção. A partir de março, teremos amistosos que antes não existiam na programação: Inglaterra e Espanha, na casa deles. Sem falar em seis jogos das Eliminatórias e a Copa América, que será nos Estados Unidos. Testes importantes para saber se estamos no caminho certo ou não. E se somos, na realidade, o País do Futebol.
Dia 6 de janeiro
Homem forte da Liga do Nordeste, Constantino Júnior falou que a partida do Santa Cruz no pré-Nordestão pode ser no dia 6 de janeiro, aproveitando a grade da TV Jornal, um dos patrocinadores da competição regional. Sobre os valores das cotas, ele aguarda que o ambiente da CBF fique mais tranquilo para poder bater o martelo.
Premiação por cotas
Tininho espera que na fase de grupos os valores devem variar de R$ 1 milhão a R$ 2,2 milhões entre os quatro grupos. Já na Pré-Nordestão, as cotas serão pagas apenas para quem cair fora. O clube eliminado na primeira fase leva R$ 80 mil. Já quem saiu na segunda fase fica com R$ 130 mil. Os quatro times que avançarem para a etapa de grupos entram no Grupo 4 da cota.
Tudo pelo ranking
Vencendo o primeiro duelo da pré-Copa, Santa Cruz e Retrô vão ficar na torcida para que os clubes que avançarem não estejam melhores ranqueados, para que o segundo jogo seja em seus estádios. A definição dos mandos nesta fase é definida pelo Ranking Nacional da CBF.
Seria um, agora é outro
O Al-Ittihad, de Benzema, Romarinho, Fabinho, entre outros, levou um 3x1 do Al Ahly. Quem esperava o time árabe contra o Fluminense verá uma equipe egípicia na semifinal.
