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VITÓRIA

Com mando na Arena de PE, Vitória busca fazer valer exclusividade do estadual na agenda

Segundo presidente Luiz Henrique Arruda, apenas "um ou outro" contrato estava vigente após paralisação causada pela pandemia

postado em 13/01/2021 12:12 / atualizado em 13/01/2021 13:19

<i>(Foto: Divulgação/Vitória)</i>
O Campeonato Pernambucano deste ano é o único compromisso na agenda do time do Vitória, que buscará usar isso como uma vantagem para ultrapassar as fases da disputa local e se dar melhor que os companheiros. O presidente Luiz Henrique Arruda se mantém otimista com a preparação do elenco e, comentando sobre o formato da competição, revelou uma inspiração no adversário Salgueiro, campeão da última edição do torneio, em cima do Santa Cruz, no estádio do Arruda.
 
“Com essa fórmula, o campeonato dá oportunidade de times de menor poder financeiro vencerem. O Salgueiro foi campeão com essa forma”, exemplificou inicialmente.
 
Ainda por falta de condições estruturais, o estádio do Vitória não está garantido para o estadual. Assim, o elenco está se articulando para mandar seus jogos na Arena de Pernambuco, situada em São Lourenço da Mata. 
 
Mas esse não é o único desfalque que está sendo monitorado pelo clube. Ainda segundo o mandatário, os jogadores foram dispensados em sua totalidade após o fim da temporada passada, e neste mês de janeiro é que devem retornar para o clube. 

“Quando acabou o campeonato, depois da paralisação, alguns contratos foram encerrados e um ou outro ficou em vigência. Todos os atletas foram liberados, e nós estamos voltando agora em janeiro com as atividades. Como no momento a gente só disputa o Pernambucano, não acontecerão as férias porque não tem calendário, e vamos com o que tiver de força máxima para uma coisa que pode nos garantir no próximo ano”, disse.

VAR
 
O presidente também comentou sobre a expectativa em poder contar com o recurso tecnológico do VAR no Pernambucano. E fez um paralelo com outra medida nas competições, para reforçar sobre as dificuldades financeiras que os clubes do interior enfrentam.
 
“Para um jogo, o VAR custa R$ 79 mil, e um clube do interior não vai ter condições de arcar com isso. Mas, se é para diminuir o erro humano e ajudar, é válido, mas gera custo. Poderia até ser que nem fazem com o dopping, quem solicita é que faz o pagamento”, comentou.

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