A movimentação começou há alguns dias nas redes sociais, mas ganhou força ontem com a tag #LiberaAFesta. Procurados pela equipe de reportagem do Esportes DP, os mandatários se posicionaram acerca da causa.
YURI ROMÃO - Sport
“Tenho ido a jogos fora do estado e em todos os estádios vemos as torcidas com suas charangas e baterias. Só aqui em Pernambuco é proibido. Conversei com Diógenes e com Antônio Luiz Neto. Devemos fazer um movimento em relação aos instrumentos musicais. Os controles precisam ser feitos de outra forma. Não é um rádio ou um instrumento que vai aumentar ou diminuir violência nos estádios. A questão é social, vai além dos estádios”.
ANTÔNIO LUIZ NETO – Santa Cruz
As charangas animam e fazem o show do futebol. Estamos juntos e inteirados com os presidentes de Sport e Náutico para buscarmos um caminho a fim de evitar esse tipo de posicionamento. É preciso conhecer o futebol profundamente e evitar que sejam adotadas medidas que não cabem, são absolutamente esdrúxulas e que vão de encontro ao futebol. A charanga é fundamental, faz parte do espetáculo. Elas fazem os torcedores conhecerem os hinos dos seus clubes, tocam o frevo pernambucano.
O presidente do Náutico, Diógenes Braga, não atendeu às ligações da nossa equipe. Através da assessoria de imprensa, o clube alegou que irá se posicionar através de nota oficial.
