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CBF tenta desassociar uso da camisa da seleção em atos antidemocráticos e de vandalismo

De acordo com a CBF, a camisa trata-se de um símbolo para 'unir e não para separar os brasileiros'

postado em 09/01/2023 12:04 / atualizado em 09/01/2023 12:22

<i>(Foto: Nike/ Divulgação)</i>
A camisa da seleção brasileira, símbolo bolsonarista durante as duas últimas eleições, se tornou palco de repúdio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), afirmando que a camisa é um símbolo da nação ‘usada para unir e não para separar os brasileiros’. De acordo com a CBF, a instituição repudia veementemente que a camisa seja utilizada em atos antidemocráticos e de vandalismo.

No último domingo (8), milhares de bolsonaristas invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. As manifestações antidemocráticas foram organizadas nos últimos dias por meio de grupos de apoio ao ex-presidente no Whatsapp e no Telegram, com o intuito de “cercar Brasília” e “parar tudo”. Em nota oficial, a CBF destacou que é uma instituição apartidária e democrática. E que a camisa canarinho tem que ser usada para torcer, vibrar e amar.

Durante os últimos anos é nítido que o simbolismo em torno da cor verde-amarelo e camisa canarinho ganhou a apropriação política da corrente bolsonarista. Apesar de durante a Copa do Mundo, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destacou nas redes sociais, que seus eleitores não devem ter ‘vergonha’ de utilizar a camisa da Seleção Brasileira, pois ela não é de apenas um partido político. No cenário atual, durante os atos violentos ficou clara a associação entre as duas cores com o grupo partidário.
 
 

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