Em jogo de seis gols, Sport e Coritiba ficaram no empate no Couto Pereira (Foto: Guilherme Griebeler/Coritiba)
Gosto amargo
O Sport desperdiçou uma excelente oportunidade de conquistar sua primeira vitória na Copa do Brasil, depois de quatro derrotas consecutivas. O 3x3 deixou um gosto amargo para o torcedor rubro-negro, muito pelos erros defensivos, que colocaram a equipe muito exposta em vários momentos. Os dez primeiros minutos foram “a cara do Leão”. Fez 1x0, poderia ter feito o segundo com Jorginho. Jogava em cima do erro, mas em duas falhas no sistema defensivo, viu Alef Manga virar o placar. Depois, pouco produziu ofensivamente. O contra-ataque do Coxa foi mortal em cima dos zagueiros leoninos. Na segunda etapa, a entrada de Edinho deu mais vida ofensiva ao Leão. Jogada dele, gol de Juba. Escanteio cobrado por Edinho, cabeçada de Sabino e Vagner Love vira a partida. Se forçasse um pouco mais, poderia fazer o quarto. Aos 30 minutos, veio o lance do pênalti, com a bola batendo no braço de Thyere. Lance que trouxe dúvidas, mas por estar aberto demais, deu oportunidade para o VAR atuar. Alef faz seu terceiro gol. O jogo ficou aberto até o final. Os dois times poderiam ter saído com a vitória. Porém, fica claro que quando coloca a bola no chão, o Sport é superior. Eduardo fez muita falta. O lateral faz o terceiro homem na saída da bola, ao lado dos zagueiros, e sabe marcar bem mais que Ewerthon, que teve uma atuação bem irregular. Detalhe: Eduardo também não jogou na única derrota do Sport na temporada, contra o Ceará, pela Copa do Nordeste. Ficou aquele sentimento de que poderia ter sido melhor. Leva a decisão para a Ilha. Desta vez, com o apoio do seu torcedor.
O Náutico tem uma missão difícil diante do Cruzeiro, hoje, nos Aflitos, pela Copa do Brasil. Hoje é aquele jogo que precisa ser encarado como “mudar a chave” para o técnico Dado Cavalcanti e os jogadores. Os problemas no Estadual e na Copa do Nordeste precisam ser colocados na gaveta. A competição pode ser o ponto de partida da reação, de olho na Série C.
Hora do apoio
O Cruzeiro tem tradição (é maior campeão da Copa do Brasil, com seis títulos), mas mudou o comando. O técnico Pepa chegou para tentar apagar a imagem negativa do Mineiro. A Raposa mescla experiência com jogadores que estão buscando espaço. Com o apoio do torcedor, quem sabe, o Timbu não apronta uma boa surpresa e leva a vantagem para o segundo duelo.
Saídas necessárias
Dá para entender a dispensa de alguns jogadores do Santa Cruz. O técnico Felipe Conceição chegou e não teve tempo para montar o seu elenco. Trabalhou com o que ele tinha em mãos. Agora, com o tempo até a estreia na Série D, o treinador e a diretoria precisam encontrar melhores jogadores para esta difícil caminhada.
Desmanche
Vice-campeão paulista, o Água Santa começa a ter o processo de desmanche. Os principais jogadores não retornam mais, sendo negociados para outros clubes. Até por não ter divisão nacional. A diretoria promete montar uma nova equipe. Agora é saber se o técnico Thiago Carpini volta ou segue para temporada na Europa, realizando cursos na Uefa.