Um hit estourou no ano 2000, com esse nome. Ontem me lembrei da música ao imaginar o desespero dos “nada presta”, após a rodada de ontem pelos Brasileirões. Quatro jogos dos pernambucanos. Quatro vitórias conquistadas. Doze em doze. Doze pontos conquistados em doze jogados. Ah… deve dar um desespero terrível. “Como assim ninguém perdeu? TODOS ganharam? Não é possível. Vou falar mal de quem???” Pois é. Mas deixa os mal amados pra lá. Dos quatro times pernambucanos em ação, só o Sport não está na zona de classificação. AINDA, não está. Tem dois jogos a menos em relação aos time que estão na frente dele. Vitória, Novo Horizontino, Criciúma e Mirassol. O Vila, que também está acima, está com um jogo a menos. Outro fator relevante. Três, dos quatro triunfos foram conquistados fora de casa. O Náutico fez 1x0 no Pouso Alegre em Minas. O Retrô venceu, pelo mesmo placar, o Jacuipense na Bahia. Já o Sport virou e marcou 2x1 em cima do Londrina, no Paraná. O Santa foi o único a jogar em casa. E com o apoio da torcida, bateu o Sousa da Paraíba por 1x0. O Náutico subiu pra quinto, entre os oito que avançam na Série C. Santa e Retrô foram pro G4 nos seus respectivos grupos na Série D. O tricolor é o segundo e a Fênix é a terceira. Quanto ao Sport, adentrar o G4 é uma questão de tempo. Está em sexto, na Série B. Ah! E o trio de ferro joga em casa no meio de semana. O Náutico diante do Volta Redonda amanhã, o Sport joga na quarta contra o Avaí e o Santa enfrenta o Pacajus, na quinta. Só o Retrô atuará fora. Irá ao Batistão enfrentar o Sergipe. Pessimistas, tremei. Vitórias à vista! 'Ah, que é isso, elas estão descontroladas…'
Remando contra a maré
Antônio Luiz Neto insiste em comandar o Santa Cruz. Com tantas críticas e com tamanhas decisões equivocadas, uma pergunta torna-se inevitável: Se o amor pelo clube é verdadeiro, latente e absoluto, não seria mais defensável a atitude de renúncia ao cargo que exerce? Lembrando a frase que defendo durante toda a minha vida: “Deus me livre de exercer uma cargo maior que a minha competência…”
Erros primários
O gol de Gabriel contra o Sport escancarou um erro de posicionamento absurdo na marcação rubro-negra. Nove jogadores, contando com Renan, estavam dentro da pequena área e ninguém evitou a liberdade do zagueiro Gabriel. Um erro pode custar caro a todo um trabalho programado para o acesso tão iminente. Que Enderson tenha a humildade para repará-lo.
Humildade digna de aplausos
O treinador do Santa Cruz, na coletiva após a vitória sobre o Sousa, pediu união. Sem entrar no foco da questão (o repúdio da torcida sobre a gestão ALN) Felipe Conceição afirmou, com todas as letras, que não conseguiria o acesso sem o apoio irrestrito da torcida. De fato. A apaixonada galera tricolor não deve repassar pro elenco coral a insatisfação de erros cometidos por gestões passadas ou, fundamentalmente, por esta administração. Só há uma chance de acesso. E ela passa por um apoio inerente à desconfortos pessoais. Corais: não torçam por pessoas. Torçam pelo Santa Cruz.
A fervura do Caldeirão
Não terá lugar pra palpiteiros ou cronistas esportivos na arquibancadas dos Aflitos. O timbu precisa de torcedores, na essência da palavra, neste momento. Esqueçam ranços e apoiem incondicionalmente o time. O Caldeirão ferve a favor ou contra, conforme o rendimento. Neste contexto, esqueçam a qualidade e incentivem a produtividade. Tem que vencer o Volta Redonda…
