Escapou algumas vezes. Por negligência própria ou meritocracia da concorrência. Mas sempre esteve ao alcance. E hoje poderá ser o grande dia. O Sport alcançará a tão almejada liderança? Bom, primeiro precisa ganhar do Vitória. E depois, torcer por um triunfo do Ceará sobre o Vila Nova, que apesar da boa fase, vem de derrota pro lanterna Londrina. Resultados mais que possíveis. Minha preocupação é o momento. O futebol, com um rendimento de bom pra ótimo, apresentado pelo time rubro-negro, não tem sido mais constante. E a justificativa envolvendo a ausência de Love, a “cabeça na lua” de Juba ou relacionando a falta de Jorginho, soa mais como um paliativo. Uma desculpa. Personalidade, concentração e foco no objetivo. Objetivo pela liderança e não pela permanência no G4, como vive apregoando Enderson Moreira. Aliás, a conquista da “personalidade de time grande”, muito se deve a Diego Souza. A convocação pra Seleção, a artilharia do Brasileiro e a sexta colocação no Brasileirão de 2015, alavancaram o nome do clube da Ilha no cenário nacional. Não espero o mesmo rendimento, nas quatro linhas, do Diego Souza de 2014, mas acredito na mesma postura de vencedor que ele colaborou para fortalecer na mentalização dos rubro-negros.
Escape to victory
Se não foi fundamental, colaborou. A ação dos marginais pressionando, coagindo, ameaçando os jogadores do Santa no gramado do Arruda, contribuiu para que o nervosismo atrapalhasse ainda mais, o já limitado rendimento do time tricolor no empate contra o Potiguar. Sábia decisão, então, a de retirar o elenco do Estado e refugiá-lo no sertão paraibano. A atitude colaborou para que a última chance de classificação coral tivesse um tênue fio de chance para lograr êxito. É golear o Iguatu e torcer para Pacajus ou Potiguar não vencer. Quem sabe, bora torcer, uma …”fuga para vitória?!”
Um nove pelo amor de Deus!
Alguns torcedores estão à beira de um ataque de nervos. Aliás, “ataque” é o foco do problema. Se Diógenes e Cia. não providenciarem um camisa nove matador, predador, goleador, de verdade, um outro ataque entrará em cena no estádio dos Aflitos, durante as partidas decisivas da Série C. Um generalizado e inevitável ataque… cardíaco! Ah, de preferência traz alguém que não comece pela letra “J”. Basta de Jael, Júlio, Jeam…
Nasce um ídolo…
Quem me conhece sabe da paixão que tenho pelo tênis. Minhas duas referências sempre foram Kuerten e Federer. Nunca tive nenhum ídolo regional. Não cheguei a acompanhar os duelos entre Braulino Jr. e Davi Barros. Eis que surge no nosso palco, um cara que tem chamado a atenção de todos nós pernambucanos. João Lucas Reis. Esse recifense caminha a passos largos para o TOP 100 do Mundo. João, atual 183º venceu, de virada, no Challenger da Finlândia, Benjamin Hassan, 251º. Adeptos do tênis, empresários, empreendedores… A hora de investir é essa. Foi nessa hora que o Banco Nacional e a Diadora descobriram Guga. Sejam perspicazes. Utilizem a astúcia e o olho clínico para detectarem um campeão na sua forma bruta. Depois que ele for lapidado e ganhar o mundo, será tarde demais pra vocês…
