Esportes DP

COLUNA

Veja a opinião de Léo Medrado no Diario Esportivo sobre o domingo carrancudo para o Santa Cruz

O resultado mais defensável foi o empate, juntou-se à baixa qualidade do time tricolor: tensão, ansiedade, nervosismo

postado em 17/07/2023 08:51 / atualizado em 17/07/2023 09:01

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP FOTO)</i>
Um domingo carrancudo!
1)O jogo! O resultado mais defensável foi o empate. Juntou-se à baixa qualidade do time tricolor: tensão, ansiedade, nervosismo… teve três situações de gol no 1o tempo (com Chiquinho e Fabrício, principalmente). O Potiguar, todavia, criou duas chances e fez um gol, com dois jogadores sem marcação. Com 20 segundos, na etapa complementar, o empate. Maranhão, num belo chute. Ao final, uma bola na trave de Matheus Recife poderia, praticamente, decretar a eliminação. 2) As chances! Ganhar do iguatu por dois gols de diferença e torcer pelo empate do Potiguar com o Nacional; ou ganhar por três e apelar pro Pacajus não bater o Campinense. Se Pacajus ou Potiguar perder, o Santa se classifica com uma vitória simples. Se ambos vencerem, o Santa estará fora. 3) As confusões. Todos sabíamos o que aconteceria se o Santa não ganhasse. Os próprios marginais ameaçaram em alto e bom som. O que faltou para termos contingente policial suficiente, nas ruas, para prendê-los, após a a partida? Por favor, não me deixem sem resposta…

Véio Mangaba
Numa iminente carência de criação ocasionada pela ausência de Souza, surpreenderam os rendimentos de Santiago e, essencialmente, de Jean Mangabeira. Gabriel deu três precisas assistências, inclusive nos gols. E Mangaba, o Véi de 26 anos, foi onipresente. Arrendou o meio campo e até gol marcou. Aliás, um belo gol. Os dois construíram  uma belíssima jogada e Jean finalizou de chapa, com estilo. Com a volta de Souza, perspectiva de um eficaz meio de campo diante o Remo. Assim seja.

Reviravolta
A previsibilidade das jogadas exercidas pelo meio de campo rubro-negro, mesmo com as presenças de Love e Juba no ataque, quebraram substancialmente a convicção dos mentores leoninos, no tocante à condição de imposição sobre os adversários, no returno que se aproxima. O nome de Diego Souza cresce exatamente nesse quesito: imprevisibilidade. Mas existe uma pergunta que não quer calar: quem  é DS23?

Demorou…
Desde o último dia 11, os treinadores estão liberados para passar instruções aos seus jogadores durante o SET, nas partidas de Tênis. Difícil entender porque demorou tanto. Com a discrição que o esporte da bolinha por si só já exige, tinha que haver o contato do coach com o pupilo, principalmente por se tratar de um esporte “mental” em que o atleta necessita, e muito, de um apoio cerebral. Antes tarde, do que nunca. Próxima barreira? Cobrir todas as principais quadras do circuito da ATP, com teto retrátil. Não ter jogo por mau humor de São Pedro, num esporte tão dispendioso, é  o fim da picada.