Sei que muitos, talvez a maioria, dirão: “já vai tarde”. Digo o contrário: “fará falta”. Queria ver o atacante atuando pelo Brasil na próxima Copa do Mundo, em 2026. Antes de mais nada, separemos o jogador do Badboy. Continuo dizendo que não o quero para casar com a minha filha, apesar do salário de um milhão e duzentos mil reais por… DIA. Humm! Prometo até repensar meus preconceitos. Mas, ao menos para conceituar a crônica dessa coluna, atenhamo-nos ao Neymar jogador. A genialidade com a bola nos pés, o vasto repertório em dribles, assistências e finalizações, seriam bastante úteis para nossa seleção, no Mundial da América do Norte. A ida de Ney para o futebol árabe, tende a abreviar sua aposentadoria da Seleção. Apesar das grandes contratações e da crescente visibilidade do futebol no Oriente, aumentará a pressão para que o efetivo treinador nacional da Copa, não convoque o atacante do Al Hilal. Será discutido , e muito, o nível do futebol praticado por lá. Algo semelhante ao que acontece no Japão e nos EUA. Tomara que eu esteja errado. Torço, inicialmente, pra que o próprio Neymar demonstre interesse em disputar o Mundial. E, posteriormente, para que o técnico da Copa tenha coragem para bater de frente com muitos, inúmeros opositores, e convocá-lo.
Não é bem assim…
Víctor Ferraz, experiente lateral do Náutico, deu uma declaração na semana passada, afirmando que fatos como o entrevero de Souza com Marchiori eram corriqueiros, nos bastidores do futebol. Segundo o jogador, a diferença é que a imprensa não tomava conhecimento. Essa é, de fato, uma meia verdade. Existem situações conflituosas entre jogadores, treinadores e dirigentes em que, na grande maioria das vezes, ninguém, fora do ambiente de trabalho, fica sabendo. Mas um atleta insurgir-se em voz alta contra um treinador, proferindo palavrões numa reunião em grupo, é totalmente “fora da curva”. O simplismo de Ferraz para a contextualização desse caso é completamente descabido. Quis dar uma de esperto com os repórteres, passando uma do tipo “sabe de nada, inocente”. Se liga, Víctor. Quando tu vai, já tem gente voltando…
Por falar em bastidores
O Presidente do CSA, de novo, falou bobagem embriagado. Após o empate contra o Botafogo PB, ainda no gramado do Rei Pelé, Rafael Tenório chamou o time de medíocre, taxou o elenco de “jogadores derrotados” e anunciou sua renúncia ao cargo. Na segunda pela manhã, pra variar, desistiu de sair, licenciou-se por trinta dias e repassou o comando do futebol para o Presidente do Conselho, Cristiano Beltrão. Ainda bem que a moda do Presidente beberrão, aqui em Pernambuco, ficou no passado.
Muitas emoções
Semana norteadora para o Sport. Uma vitória sobre o Guarani, manterá a liderança e ratificará a tendência do acesso rubro-negro, para a primeira divisão. Em contrapartida, decisões para Náutico e Retrô. Poderemos ter o “fim da linha” decretado na temporada de alvirrubros e aurianis, já nessa próxima rodada. Uma derrota para o Brusque e uma possível combinação de outros resultados, poderão alijar o Náutico da disputa na classificação da Série C. No caso do Retrô, uma derrota diante do Maranhão tiraria a Fênix da disputa pelo acesso à Série C. Ansiedade pros Sporteiros. Tensão para Nautiquistas e Retroários.
