Mas se perder os dois jogos como visitante, dependerá de outros resultados (Foto: Tiago Caldas/CNC)
Em busca dos 29
Passeio de Buggy em Genipabu. Os bugueiros perguntam: com emoção ou sem emoção? Pergunta desnecessária quando se trata de alvirrubros. Pro Timbu, é sempre com emoção. Após uma campanha bem defensável, principalmente nos jogos em casa, o Náutico rateia na reta final e traz uma tensão desnecessária pros três jogos finais da fase classificatória. Contra o CSA, teve boas chances de matar o jogo ainda no primeiro tempo. Pelo menos cinco oportunidades. Desperdiçou todas. O CSA, que não fez nada no primeiro tempo, equilibrou a partida, mas nenhum dos times, a rigor, criou algo relevante na etapa complementar. Quanto aos rendimentos individuais, Eduardo e Jeam, outra vez, estiveram muito mal. Marchiori errou ao escalar os dois. Villero e Berguinho pouco produziram. Fernando substituiu errado, também. Não sacaria Souza, colocaria Matheus Carvalho em campo e não teria deixado Mangabeira e Santiago no banco. Agora, vai ter que buscar ponto ou pontos fora de casa. Segundo Diógenes nos disse no Craque CBN, o número mágico a ser alcançado pra passar de fase é 29. O Náutico tem 25. Terá que, pelo menos, empatar um dos dois jogos, contra Paysandu ou Brusque, pra depender apenas de si na última rodada, diante do São Bernardo. Se vencer no Pará ou em Santa Catarina, jogará pelo empate nos Aflitos, diante do time paulista. Mas se perder os dois jogos como visitante, dependerá de outros resultados. É, amigo alvirrubro, prepare o seu coração…
Nos dois sentidos. O torcedor do Tubarão quer salvá-lo do rebaixamento. O torcedor do Leão quer reverenciá-lo para que encha a alma de brios e detone o Vitória esta noite, no Estádio do Café. O Sport fez a parte dele. Tinha duas decisões durante a semana e ganhou as duas. Bateu o Vila, em Goiânia, e o Novorizontino, na Ilha. Chegou à liderança, com louvor. Foram dois “jogos de seis pontos”. Cresceu na classificação e enfraqueceu os adversários diretos. Bom início em um mês que promete. Neste agosto, tentará a consolidação no G4 e, paralelamente, arrumará a casa para a substituição do ano: a saída de Juba e a entrada de Diego Souza.
Os sustos continuam, tricolor
Mesmo sem o Santa jogar. O Retrô, nomeado legítimo representante do time coral, levou gol no início e perdeu pênalti, na decisão da vaga contra o Pacajus. O tricolor que estava acompanhando levou as mãos à cabeça. Mas não deu tempo de sofrer. A Fênix virou o jogo e se classificou. Faltam quatro jogos. Dois, contra o Maranhão. Com direito à decisão da vaga na Arena. Cresci ouvindo dizer que “a gente só amadurece no erro e na dor”. De susto em susto, o Retrô vai crescendo. E vai se tornando mais cascudo. Tá no caminho certo. O Santa Cruz agradece.
Por falar em Santa…
Ainda não é oficial, mas a candidatura de João Marcelo Neves ganha força nos bastidores corais. No Botequim da Bola, sábado na CBN, mostrou moderação, conhecimento e equilíbrio necessários para costurar uma iminente candidatura. Taí um nome para quem o pai, Zé Neves, retiraria sem pensar duas vezes o próprio nome da disputa, nas urnas de dezembro.