
Dorival chega ao Flamengo em crise. Gabigol e Pedro não podiam jogar juntos. Júnior arruma o time, escala os dois e ganha Copa do Brasil e Libertadores. A diretoria não renova com ele e contrata Vítor Pereira. A partir daí, o Flamengo perde tudo que disputa. Supercopa do Brasil, Estadual, Recopa Sulamericana e Mundial de Clubes. Chega Sampaoli e o time da Gávea perde para o Olímpia, nas quartas da Libertadores. Enquanto isso, Dorival Júnior arruma o São Paulo e, apesar da eliminação na Sul-Americana, conduz a equipe para a decisão da Copa do Brasil, ao passar por Palmeiras e Corinthians. O Flamengo elimina Atlético PR, Grêmio e também chega às finais. Aí, acontece o encontro. Sampaoli x Dorival. Enquanto Sampaoli completa 40 jogos sem repetir a escalação e aparentando não ter plena convicção do que faz, Dorival, estrategicamente, deixa James Rodriguez e Luciano no banco, pra colocar jogadores (Rato e Nestor) mais competitivos. E contextualiza o jogo pro plantel, que assimila e acredita no treinador. Do outro lado, semana tumultuada. Jogadores fazendo reunião sem o técnico. E Sampaoli perde a credibilidade do grupo. O São Paulo bate o Flamengo no Maracanã e abre vantagem para a final no Morumbi. Pra quem um dia me perguntou se “treinador ganhava jogo”, mantenho a minha resposta: Sim! É mais decisivo nas derrotas que nas vitórias. Mas ganha jogo, sim.
Saiba mais
Os leoninos direcionaram o referido objeto para Guarani e Vitória. A corrente elétrica não sustentou a potência necessária para o êxito do “secante” em questão. E ele pifou. O Bugre goleou o Tombense. O Vitória bateu o Avaí. E ambos passaram o Sport, que caiu para terceiro. Mas agora a história se inverte. Os adversários diretos, na briga pela liderança, terão paradas mais duras e atuarão fora de casa. O Vitória diante do Ituano, no Novelli Jr, e o Guarani contra o CRB, em Maceió. Qualquer pilhazinha impulsionará a secação. Já o Sport, atuará no sábado à noite sabendo dos dois resultados. E terá um jogo mais fácil na Ilha contra o Londrina. Liderança à vista.
Roteiro pra subir!
Debate sobre “acesso” no Botequim da Bola na CBN, sábado. O ex-presidente tricolor Constantino Jr contou histórias inéditas sobre os acessos do Santa Cruz. O presidente do Retrô, Laércio Guerra, falou sobre Jean, Martelotte, as lições da dor pela derrota para o Maranhão, da forma como aconteceu. Laércio disse torcer para o acesso do Sport, mas sem Enderson Moreira. A subida com Enderson, na opinião dele, seria um “mal” pro futebol pernambucano.
Por falar em Laércio…
…O presidente do Retrô confessou ter errado ao não ter seguido o seu “instinto” e não ter afastado o goleiro Jean do jogo contra o Maranhão. Segundo Laércio, havia “indícios” de que seria mais prudente excluí-lo da partida. Desconfianças à parte, as falhas de Jean, no finalzinho da partida, foram muito estranhas. Sinistras, diria o grande narrador Januário de Oliveira.