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COLUNA

Veja a opinião de Léo Medrado no Diario Esportivo sobre o momento do Sport

Empate fora de casa liga o alerta de vez na Ilha do Retiro

postado em 04/09/2023 09:37

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<i>(Foto: Rafael Bandeira/SCR)</i>
Qual Sport?

 

“Sports” dentro do Sport. Impressionante a oscilação de produção. Variação de rendimento. Mudança individual de atitudes. Dênis mostra nervosismo, sai errado e Cassiano salva. Insegurança de Sabino, que, na ausência de Thyere, falha feio, e o Botafogo faz 1x0. Improdutividade dos laterais (Rosales erra até arremesso de mão, levantando um dos pés). Atabalhoamento de Peglow. Passividade de Jorginho, Love e Labandeira. De repente, no meio da etapa, como se uma tecla “to change” fosse acionada, tudo muda. Defesa estabiliza, Labandeira cria a melhor chance do Sport no primeiro tempo. Aí o time estaciona a criação , e para de render. Volta pro 2º tempo bem melhor. Pressiona, produz, perde boas situações de gol. Labandeira, a principal. Rosales transforma as cobranças de lateral (sem errar) em escanteios. Outra vez, o time rubro-negro oscila. O VAR salva o árbitro numa simulação de Jorginho, fingindo ter sido agredido pelo goleiro. O juiz chega a expulsar o arqueiro e marcar um pênalti. Volta atrás. Jorginho merecia o amarelo. Felipe também, por reclamações acintosas. Se ninguém chamá-lo “na “chincha”, fatalmente será expulso nos próximos jogos. Aguardem. Aliás, mais um  amarelo é apresentado para um dos assistentes (de Enderson), que não tem equilíbrio para ficar no banco. Dois deles, aliás,  estavam suspensos. Finalizando sobre o jogo, o rendimento foi, outra vez, aquém do esperado. Se forçasse um pouquinho mais, imprimisse um terço do potencial que possui, a equipe leonina teria vencido. O resultado, não foi ruim. O ponto que o time conquistou fora de casa, o reconduziu  à vice-liderança. Sábado, o Sport recebe o Criciúma, num jogo de trocentos pontos, na Ilha. A pergunta que não quer calar é… qual Sport??

 

 

A força da continuidade
Antes dessa rodada, os quatro líderes da Série B eram: Vitória, Novorizontino, Sport e Criciúma. Quatro times que mantiveram os treinadores no comando. Léo Condé, Eduardo Baptista, Enderson Moreira e Cláudio Tencatti. Isso não é “por acaso”. Não é fortuito. Então, dirigente, responda rápido: o time tem que estar no G4 pra você dar estabilidade pro treinador, ou o treinador que se sentir estável para conseguir chegar ao G4?

 

Tênis de alto nível
Fui ao Recife Tênis Center conferir o desafio entre os tenistas profissionais João Lucas Reis e Matheus Pucinelli. Além do alto nível do jogo, vencido pelo campineiro por 2x1 (4/6; 6/1; 10x8 no super tiebreak). Apesar da grande atuação do pernambucano, chamou-me a atenção a presença de grandes personalidades da sociedade pernambucana, no evento. Américo Pereira, Ricardo Brennand, André Peixoto, Arnóbio Amorim, dentre outros, em plena manhã de domingo, prestigiando o nosso querido esporte das bolinhas. Astral legal, organização precisa e muita qualidade em quadra. Perfeito!

 

Recado: Dado!
Torço muito pra Diniz obter resultados expressivos, no Fluminense, e agora na Seleção. A vitória do “dinizismo” confirmará que o “certo tende a dar certo”.   Destruirá a tese dos medrosos, pra não dizer covardes, que abrem mão de um bom e vistoso futebol, para buscar pontos. Como se “jogar bem” fosse incompatível com vitórias. Pelo contrário. É mais fácil vencer, jogando bem. Agora, a torcida aumentou ainda mais com a convocação de Dado Cavalcanti, para a comissão técnica do selecionado brasileiro. Liga o secador aí pra dar tudo errado, pseudos treinadores de plantão.