O que foi feito com o Sport? Como uma equipe, sensação do futebol brasileiro no primeiro semestre, tem uma queda tão brusca de rendimento? Dentro de casa, com uma Ilha lotada, recebendo um público confiante na vitória para encostar no líder da Série B, o Leão fica no empate. Resultado que veio por conta da pressão feita pelos jogadores, principalmente os que foram colocados após levar o 3x0 da Ponte Preta. O jogo escancarou todos os problemas do Sport: uma equipe desorganizada, sem criatividade, sem repertório, com o mesmo roteiro das outras partidas – muito cruzamentos para a área.
Tudo isso já escrevi em outras colunas. O técnico Enderson Moreira não traz nada de novo e continua sem enxerga os problemas. Segue perdido nas suas convicções, sem querer largar delas. Apostou na briga com a imprensa e com a torcida, até para se esconder dos seus erros. Esse time não é treinado. Em campo, vemos uma mistura de incompetência e falta de qualidade. Foram 10 dias de um jogo para outro. Tempo suficiente para que um bom treinador traga algo de novo. Quando levou o terceiro gol começou a colocar Diego Souza, Alan Ruiz, Fabricio Daniel e Felipe. O empate veio diante da enorme pressão da equipe. Uma ousadia necessária. Mas o cansaço deixou vulnerável a defesa, que quase leva o gol da derrota. Hora do alerta: temos uma Série B equilibrada, é verdade, mas de nível muito baixo. E o Sport teima em querer jogar no lixo o seu acesso.
Problemas na Ilha
A torcida do Sport sofreu para entrar na partida de ontem na Ilha do Retiro. Problemas nas catracas, justamente no dia que o clube apresentava o acesso com reconhecimento facial. A Ilha é a casa do Leão, mas já deu. Precisa, urgentemente, de uma reforma para trazer conforto e segurança ao seu torcedor.
O perigo de uma SAF
Investimentos em clubes de futebol são considerados de alto risco no mercado financeiro. Fico preocupado ao ver tantas propostas para os nossos clubes. Quem está por trás destes projetos? São grupos sólidos, que podem avalizar as operações? Ou aventureiros querendo explorar marcas tradicionais do nosso futebol? Tá faltando “colocar as cartas na mesa”.
Exagerado
O treinador precisa ter posição firme para não perder um elenco. Porém, o técnico Fernando Diniz exagera nos gritos e palavrões. A cena vista na partida do Fluminense/ RJ contra o Botafogo/RJ foi um exagero, ainda mais de quem comanda a Seleção Brasileira. Será que faria isso com os atletas/reis da Canarinha?
Patrocínio
O Conselho do Flamengo aprovou a renovação do contrato com a Pixbet. São duas propostas da empresa. A primeira é de R$ 90 milhões por dois anos com a marca nos ombros da camisa. A segunda colocaria a Pixbet como patrocinador máster e valeria R$ 85 milhões por ano pela marca no peito do padrão. Hoje, que tem o lugar é o banco BRB, que paga R$ 45 milhões.
