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O autor da lei, o vereador Ebinho Florêncio, quis exaltar a representatividade que o trio tem para o esporte, citando-os como os maiores expoentes da cidade, além de levarem o nome de Pernambuco e de Recife para todo o Brasil. “Para quem pratica esporte em Recife, seja do amador ao profissional, tem como referência maior Náutico, Santa e Sport. Torná-los patrimônios imateriais da cidade vem com esse intuito de reconhecimento”, destacou.
O parlamentar também enxerga a ação como uma valorização do esporte. “Devemos ter o esporte como um fator de transformação da vida de vários jovens, crianças e adolescentes na cidade. A lei busca destacar essa importância e é mais um passo para que a prática de esportes seja apoiada aqui no Recife”, pontuou.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) define como patrimônio imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural”. De fato, a história do Trio de Ferro dialoga diretamente com a cidade, e fazendo da existência dos três uma atração cultural, também como sensação de pertencimento a uma comunidade e ajudando a construir a identidade de um recifense, seja ele alvirrubro, tricolor, rubro-negro ou que não goste de futebol.