Torcida única não é solução para a violência destes marginais no futebol brasileiro. Esqueçam isso. A tese defendida por poucos esportistas, incluindo o presidente da FPF, Evandro Carvalho, cai por terra quando vemos que as cenas de violências são comuns pelo País. Com torcida única ou não. O Rio Grande do Sul, que tem a divisão 90/10, a briga foi dentro do estádio. No Rio de Janeiro, com divisão igual de torcedores, as brigas são frequentes nas ruas. O mesmo em São Paulo e Bahia, estados que contam com torcida única. Se isso desse certo, a Inglaterra já teria adotado este modelo. Nunca se pensou nisso por lá. As brigas dentro e fora dos estádios foram contidas por conta de uma legislação dura e que é aplicada. No Brasil, os encontros das uniformizadas são comuns por serem acertos de contas entre elas. Marcam livremente nas redes sociais ou fazem emboscadas antes das partidas, sabendo o percurso que o “inimigo” estará seguindo para o estádio. Dentro, são fatos raros. Quando acontecem, pode ficar certo, faltou atenção à segurança e inteligência de quem coordena este setor (seja clube ou autoridade pública). O governo perdeu o controle. Não falo deste governo. Falo de todos, os anteriores, que não tiveram a competência para resolver a questão. Essa punição do Sport é de uma injustiça absurda. Existiu a conivência da diretoria do Sport na emboscada? Não! A falha foi da polícia, que se exime da responsabilidade, e o clube e seu torcedor, que vai para apoiar seu time, acabam sendo punidos. A impunidade é pesada no futebol. Torcida única é a resposta que perdemos a guerra para a violência.
Romper com os violentos
Mesmo demorando quase uma semana, a diretoria do Sport começa a dar sinais de “rompimento” com a organizada. Também seria importante uma ação conjunta dos três clubes neste sentido. Cada clube tem seu “calo” neste problema.
Favoritos, sim!
Espera-se é que Mariano Soso coloque o chamado "titular" contra o Trem, amanhã. Apostaria em Caíque Franca; Pedro Lima, Rafael Thyere, Luciano Castan e Felipinho; Felipe, Fabrício Dominguez, Lucas Lima e Alan Ruiz; Gustavo Coutinho e Romarinho. Com Ortiz sendo opção.
Jogo-amistoso
O técnico do Retrô, Roberto Fernandes, aguarda a definição da segunda rodada da Copa do Brasil, previstas para os dias 6 e 13 de março. Caso seja o segundo dia, o treinador fará um jogo-amistoso, provavelmente no sábado, pois seriam duas semanas até o primeiro jogo da semifinal do Estadual. Se for no dia 6, ele mantém a programação de treinos.
Custou caro
O empate do Petrolina em casa com o Flamengo de Arcoverde (único ponto da equipe no Estadual) custou caro ao clube. Se tivesse vencido, a Fera Sertaneja teria ficado em quinto lugar, superando o Central no saldo de gols.
