Superior Tribunal de Injustiça Desportiva. Insensata a punição ao Sport. Arrumaram uma brecha para alguém ser punido. Tá tudo errado. Torcida única. Torcedor em casa. Bandido no estádio. Marginais escoltados pros campos. Desportistas a mercê da violência, nas ruas. Facções criminosas com lugares determinados. E pais e filhos tendo que dividir espaço na arquibancada com elas. E agora, Tribunal condenando por CEP. Por localização geográfica. Apedrejaram ônibus do Grêmio, Atlético MG, Flamengo e nenhum clube foi punido. A culpa nesses casos foi do poder público, da segurança pública, da polícia… Os bandidos que apedrejaram o ônibus do Fortaleza tinham que ser presos. Os componentes dessa facção criminosa deveriam ser banidos dos estádios. Quanto ao STJD, primeiro não poderia ser sediado no Rio de Janeiro. Deveria estar situado em Brasília. Campo neutro. E tinha que ser composto por auditores imparciais. Pesos e medidas completamente distintos são utilizados costumeiramente, como aconteceu nesse caso do Sport. Punir o clube foi mais um paliativo. Os auditores basearam-se na reincidência. Todos citaram o que aconteceu no jogo contra o Vasco. Só que, nesse caso, o episódio aconteceu DENTRO da Ilha, e não há 7 km de distância. Os votos foram incoerentes. E com direito a um pernambucano, que se disse rubro-negro e que pediu a exclusão da Copa do Nordeste. Patético…
Indignado
No depoimento oficial após a punição imposta ao Sport, o presidente Yuri Romão mostrou-se indignado com o resultado. E prometeu recorrer ao pleno. Segundo Yuri, O atentado fugiu da esfera desportiva. E o clube cumpriu todos os protocolos que lhe cabiam. O fato é que essa nefasta torcida havia gerado um prejuízo de 5 milhões aos cofres da Ilha, após o episódio diante do Vasco. E agora, qual o tamanho do rombo? Oito jogos sem rendas. A bem da verdade, Yuri e os presidentes de Náutico e Santa, precisam tomar as providências cabíveis, coordenados com os poderes e as autoridades, para afastar esses caras de vez dos nossos estádios, sedes e CTS.
Força máxima I
Não dá pra ser diferente. São 2,2 milhões em jogo nesta noite na Arena. Soso vai com todos os titulares. Mesmo podendo perder alguém pro jogo de sábado contra o Santa. Tem que correr esse risco. Sem a força da torcida, o Muricy jogará em campo neutro. A arma que resta ao Sport é a qualidade. Começa com os titulares, garante a vitória e, a partir daí, poupa quem precisar.
Força máxima II
Amanhã será a vez do Retrô. Em situação bastante semelhante. Não dá pra se precaver contra o Fortaleza, visando a decisão contra o Náutico, domingo. Roberto Fernandes sabe o tamanho da vitória. O que representará para o Retrô e para a carreira dele, nesse momento, eliminar Vojvoda e Cia, da Copa do Brasil. Haverá muito mais que dois milhões em jogo amanhã no Castelão.
