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Léo Medrado: 'Falta de maturidade do Sport assustou'

Massacre do Fortaleza em cima dos rubro-negros é o destaque da coluna de Léo Medrado de hoje

postado em 27/05/2024 08:55 / atualizado em 27/05/2024 10:05

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP Foto)</i>

Pesadelo em 12 minutos

Impressionante! Como um time pôde sair de uma atuação quase impecável para uma totalmente desastrosa num prazo de quatro dias. O Sport começou a partida diante do Fortaleza encarando de frente o tricolor do Pici. Após oito minutos de trocação, no entanto, sofreu o primeiro gol. O chute de Moisés foi forte mas Caíque falhou. A partir daí, foram 12 minutos de desajuste total. O Sport perdeu o jogo em 12 minutos. Lembrei-me do apagão da Seleção contra a Alemanha. O time rubro negro desandou, desestabilizou e se perdeu na partida. Tomou o segundo aos 17. Difícil dizer o que foi mais bonito: a matada de bola ou a conclusão de Moisés de chapa no ângulo. O terceiro aconteceu aos 20, na falha de posicionamento de Felipe que deu condição de jogo a Hércules. O volante driblou o goleiro e empurrou pro gol. Felipe voltou a falhar no quarto gol ao sair jogando errado. Outra vez Moisés surgiu na cara do gol e tocou por debaixo de Caíque. Com 4x0 ainda no 1o tempo, o placar seguiu indefinido, mas a vitória estava liquidada. No segundo tempo, logo no início, Moisés perdeu a chance de fazer 5x0. A partir da metade, Soso soltou o time, tirou os volantes e terminou o jogo com Ruiz, Ortiz, Barletta, Zé Roberto, Coutinho e Romarinho. Gustavo ainda fez o gol de honra, mas o Fortaleza administrou o jogo e conquistou uma incontestável vitória.

 

Lições da goleada

A falta de maturidade do time rubro-negro ao levar o primeiro gol, assustou. Os erros cometidos na saída de bola trouxeram à tona as dificuldades ante a uma marcação adiantada como a do Fortaleza. A ausência de uma cobertura apropriada para os avanços de Pedro Lima foi outro ponto crônico do time. Felipe não tem pegada e não dá a consistência necessária pra liberar o menino. Mas o desequilíbrio emocional será o principal foco a ser combatido.

 

Tinha que vencer

Algo me animou no jogo do Náutico sábado. A postura! A atitude! O time entrou muito mais focado na vitória que nos dois últimos jogos contra Ferroviária e Volta Redonda. E não interessa se o adversário, Remo, era fraco. Na verdade, os dois outros também eram. O gol marcado logo aos 11 minutos e a expulsão de Sheldon, logo depois, foram fundamentais para o triunfo. Fez com que a torcida jogasse com o time. Só não dá pra se basear nessa vitória para “comprar” a classificação. O time tem muito… muito que evoluir!

 

Dentro e fora das quatro linhas

Dentro de campo as coisas não andam bem para o Retrô. São duas derrotas seguidas  para Itabaiana e Petrolina. Os problemas do time foram evidenciados nesse recorte da Série D. Fora das quatro linhas, o investimento aplicado na formação de jogadores, promete. Juan Francisco (prata da casa aurianil) no Palmeiras, segue a linha de sucessão de Endrick e Estevão. Laércio Guerra pode tirar na negociação de um só jogador, valor aplicado em toda a estruturação do clube. Além disso, no total, são 14 jogadores do Retrô desfilando na base alviverde. Vai render frutos… 

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