Não foi um grande jogo, mas era preciso vencer. O Sport passou pelo Paysandu, jogando pra longe a má fase e recolocando o time na briga pelo acesso, agora na quinta posição. O público pequeno (pouco mais de 11 mil torcedores) viu um primeiro tempo do Leão com maior posse de bola, pressionando o time paraense, mas sem aquela intensidade e repetindo os mesmos erros defensivos. Ineficiente, o Papão não soube explorar esses defeitos do time leonino. Aos 27, O Sport perdeu Romarinho, machucado, e Mariano Soso colocou Pedro Vilhena, pouco acionado nos últimos jogos. Nos minutos finais, o Leão pressionou, surgindo várias oportunidades de gol, mas a história se repetiu: a dificuldade na finalização. Dalbert, na cara do gol, e Pedro Vilhena, de cabeça, tiveram as melhores chances. O Leão voltou sem intensidade no segundo tempo, o que se aproveitou o Paysandu para adiantar o time. Era clara a inquietação dos jogadores para fazer o gol. As alterações aos 12 foram fundamentais, com as saídas de Pedro Lima e Gustavo Coutinho, e entradas de Vini Faria e Zé Roberto. Com isso, o onipresente Fabrício Dominguez foi para a lateral. Aos 28, veio o gol da vitória: pela direita, Lucas Lima domina e toca para Zé Roberto, que de calcanhar deixa Fabrício na cara do gol. O primeiro dele com a camisa do Sport. Depois, o Sport se fechou, entrando Chico e Fábio Matheus, e nada do Paysandu levar perigo ao gol de Caíque França. Não foi uma grande exibição, mas valeu pela vitória, encostando no G4.
Planejamento equivocado
Em um semestre, o Náutico terá seu terceiro treinador. Apenas ratifica como foi feito errado o planejamento do futebol. Foram duas oportunidades para contratar bons jogadores. Alguns acertos, verdade. Mas, as contratações erradas acabaram pesando muito no fraco desempenho do time, principalmente neste Brasileiro da Série C.
Reestruturação geral
Agora é oportunidade para Bruno Becker colocar sua marca na gestão. Reestruture todo o departamento de futebol. Mude a comissão técnica (deixando alguns para repassar tudo ao futuro treinador). Refaça sua diretoria de Futebol, tirando abnegados e contratados. E, por fim, será preciso afastar alguns jogadores, totalmente fora do projeto do Náutico.
Elevando o nível regional
Título merecido do Fortaleza, reagindo na Copa do Nordeste na hora das decisões. Seus três títulos regionais foram conquistados nos últimos seis anos. Neste mesmo período, o Tricolor do Pici foi campeão em cinco estaduais, conquistou o quarto lugar na Série A, foi semifinalista da Copa do Brasil e tem um vice da Sul-Americana. Nível altíssimo!
Sonho meu
No programa Léo Medrado & Traíras, no YouTube, o capitão Ricardo Rocha confirmou que tem um sonho: ser presidente do Santa Cruz. Quem sabe não pode acontecer algo antes, como ser o CEO do clube em uma SAF? Vamos aguardar!
