Náutico deixa resultado escapar novamente nos minutos finais nesta Série C (Foto: @allaanmax)
De novo??
Mudanças. No gol, nem Deyvit nem Maticoli: Jefferson Romário. Arnaldo voltou pra saída de Ludke. Matheus na vaga de Patrick e Felipe Ferreira substituindo Paulo Sérgio. Até 35, água! Na retranca, o Náutico não produziu nada. Aí, na primeira chance, Felipe Ferreira mostrou oportunismo e fez 1x0. Novo recuo. Segundo tempo. O Náutico fecha-se na defesa. O CSA pressiona. Acerta o travessão. Vai perdendo gols dentro da grande área. Aí, Roberto (ex-Santa) empata aos 24, cobrando falta contra uma barreira que se desarruma ao saltar pra interceptar a bola. Aos 37, cruzamento de Maia. Islan cabeceia e no rebote, Mezenga faz 2x1. Pivetti recua o time de novo. E paga um preço caro. Foguinho absurdamente sem marcação, na entrada da área, aos 51 minutos, bate pro gol. Jefferson falha e espalma a bola que bate nas pernas de Marco Carvalho e vai pro gol. 2x2. Os resultados colaboraram e o Náutico segue matematicamente vivo. Mas, a exemplo do que houve contra o Ypiranga e principalmente diante do Sampaio Correia, a equipe alvirrubra jogou fora o resultado de vitória por se acovardar contra um time limitado que luta pra escapar do rebaixamento. No final, o registro da ridícula atitude dos gandulas e integrantes da comissão técnica do CSA que provocaram uma briga generalizada e desnecessária contra os integrantes alvirrubros. E o árbitro não mostrou cartão pra nenhum dos brigões.
Gostei da estratégia e performance de Guto Ferreira no seu regresso ao Sport. A escalação inicial foi defensável. Fabinho na lateral direita pelo melhor entrosamento. Três volantes pra dar mais consistência à marcação. Felipinho na ponta para tentar criar um novo Luciano Juba, que possibilitasse maior assistência a um resgatado Gustavo. Nem tudo deu certo na prática. Felipinho, por exemplo, não rendeu nada. Mas o Sport foi mais equilibrado. Houve sofrimento apenas quando os erros pontuais de Castan, Chico e Felipe, expuseram a retaguarda rubro-negra. Mas o Santos não fez por onde merecer vencer. O empate foi mais defensável. E o Leão acabou faturando três pontos. Trouxe um pra Ilha e tirou dois do Peixe. Como o próprio Guto fez questão de ressaltar na coletiva, a equipe não perdeu a sua origem. Jogou com a mesma vontade e propósito de atacar. O segundo turno promete…
Requintes de crueldade
Retrô x América RN. Após um primeiro tempo equilibrado, o Retrô volta pra segunda etapa com um homem à mais. Perde gols, o goleiro Renan se destaca. Aí vem os pênaltis. Quando Luisinho desperdiça o penúltimo, tudo parece perdido. Mas Darley pega a cobrança que daria a classificação pro América. No final, Darley pega mais um e a Fênix vence. O Retrô tem que subir. A minha tese continua. “O certo tem que dar certo”.
Por isso não provoque…
Não tenho mais raiva dos argentinos. Nem sede de vingança contra os uruguaios. Os italianos já eram. Os alemães foram inimigos de uma batalha. Nossos principais algozes são os franceses. 86, 98 e 2006, são espinhas encravadas na nossa garganta. A vitória brasileira sábado, no futebol feminino das Olimpíadas, calando a torcida francesa em Nantes, foi saboreada por todos nós de uma maneira bem especial. Mas ainda aguardo o dia em que faremos Mbapé e “Les Bleus” sucumbirem ao talento do nosso futebol raiz. Attends nous, France (nos aguarde, França).