
No início da semana estava atuando como mestre de cerimônias do TELA, projeto que faz parte do Cine PE, com seminários, palestras e apresentações de projetos audiovisuais para os grandes players do País. E tive a feliz oportunidade de conversar com o ex-ministro da Educação, governador do Distrito Federal e Senador da República, o pernambucano e professor Cristovam Buarque. Poucas sabem, mas ele foi um ex-jogador de hóquei e sua família tem forte ligação com o Íbis. Porém, o que marcou mesmo o papo foi quando Cristovam defendeu que Esportes, Educação e Cultura precisam formar um tripé na atuação pública. Um alimenta o outro. Um é tão importante quanto o outro.
E como ele tem razão. O esporte não pode se restringir apenas a ser um motor de benefício para a saúde do cidadão ou da cidadã. O esporte une pessoas. Do rico ao pobre. No gramado ou na arquibancada, principalmente no momento do abraço de um gol do seu time. O esporte acaba com desavenças. Ou até mesmo uma guerra. Como fez Pelé pelo Santos.
O esporte é ferramenta de inclusão. Deveria quebrar as barreiras do preconceito, mas não foi o que vimos com a injusta premiação da Revista France Football, tirando a Bola de Ouro das mãos do brasileiro Vini Jr. Unir o esporte com a educação torna o aprendizado ainda mais prazeroso. É no esporte que aquela criança calada e tímida se transforma. Quem sabe, vira um craque. No esporte, se torna muito mais fácil trabalhar as habilidades sociais, como o respeito e o convívio. Conversar com Cristovam Buarque se torna um momento único para um jornalista. Nesta entrevista, ficou claro: nosso professor é craque na Educação, na Cultura e no Esporte.
Com quem você ficaria?
Você sabe quais jogadores do Sport que terminam contrato em dezembro: o goleiro Jordan, os laterais Palácios, Dalbert e Riquelme, os zagueiros Luciano Castán e Alisson Cassiano, os volantes Felipe, Fabinho, Julian Fernandez, Fabrício Dominguez, os meias Lucas Lima, Titi Ortiz e Pedro Vilhena e o atacante Welllington Silva. E aí, torcedor, renovaria com quem?
Premiações
Na Copa do Brasil, 100% dos direitos de comercialização pertencem a CBF. Os clubes não dividem esta quantia. Cada clube acaba recebendo uma cota, que vai avançando a cada rodada. Hoje, o campeão leva a bolada de R$ 73,5 milhões. Por outro lado, o campeão da Série A recebe em torno de R$ 50 milhões, mas tem uma diferença: os direitos de transmissão pertencem aos clubes. E mesmo aqueles que não brigam por vagas na Libertadores, por exemplo, acabam ganhando bem mais só com direitos de transmissão no Brasileiro.