“É claro que o ritmo de jogo é importante, mas acho que o essencial é estar bem treinado e ao longo dos anos eu cresci muito, aprendi muita coisa boa, sempre treinei todos os dias e, inclusive, o preparador de goleiros (do RB Bragantino) de onde eu estava disse que eu estava muito preparado. Treinei muito nos últimos tempos, estou muito confiante e tenho certeza que tem tudo para dar certo.”
“Estou muito motivado, estou fisicamente bem preparado, trabalhei muito todo esse tempo. Acredito que é só regularizar com a CBF. Se o nome sair no BID e o professor optar por mim, vou dar o melhor para ajudar meus companheiros e dar muitas alegrias ao nosso torcedor”, contou.
Enquanto não sai a regularização, o jogador relembrou a sua última passagem pelo Bragantino e a transição do clube para o regime de time-empresa. Aos 34 anos, o arqueiro também circulou por diversas agremiações do interior paulista e do Nordeste. Em Pernambuco, Alex Alves passou pelo Santa Cruz, na temporada 2014.
“É claro que eu fiquei feliz quando optaram por mim para fazer parte desse novo projeto, já que apenas quatro jogadores foram escolhidos, mas apesar da continuidade, sabíamos que estávamos indo para um novo clube. Tive que brigar por espaço e esperar a oportunidade, o que na posição de goleiro é mais difícil. Tinha o Júlio César, que é um grande profissional, muito regular, e com ele conquistamos o acesso à Série A com o título na Série B. No ano seguinte, contratou o Cleiton, jogador da Seleção Brasileira, vindo de um grande clube, que é o Atlético Mineiro, por uma quantia alta”, rememorou.
“Eu fiquei trabalhando, buscando e essa oportunidade não veio. Apesar de ter passado um ano sem jogar, acredito que foi bom para trabalhar, aprender muita coisa e trocar experiências com eles. Quando chegou a proposta do Náutico, eu achei que era o momento de seguir minha vida profissionalmente e poder fazer o quê eu gosto que é estar em campo ajudando meus companheiros”, salientou Alex.
Essa vontade de voltar a entrar em campo se tornou ainda mais presente com o convite do Náutico, que após perder o goleiro Anderson, destaque na reta final da Série B, passou a procurar um novo nome para compor a posição junto com Jefferson e Renan. Segundo Alex, os projetos ambiciosos do Náutico para 2021, que incluem a busca pelo título pernambucano e o acesso à Série B, foram as motivações para o acerto.
“O que me motivou a vir foi a grandeza do clube, foram os objetivos grandes para 2021. Neste primeiro semestre, normalmente, disputa a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil, mas, infelizmente, ficou de fora. A proposta que me foi feita mostrou grandes objetivos como ser campeão estadual para conquistar as vagas e ter um calendário cheio, algo que ajuda muito o clube. No segundo semestre, temos o Brasileiro, que o objetivo do clube é o acesso e seguir a busca pelo retorno à elite do futebol. É um clube que merece e tem uma torcida maravilhosa, que sempre apoia. Eu já senti isso jogando contra e sei como é difícil”, concluiu.
