O Clube Náutico Capibaribe vive um momento decisivo em sua trajetória. A assinatura da proposta não vinculante coloca o Timbu em um caminho promissor rumo à transformação em uma SAF, tornando-se o primeiro clube do Trio de Ferro da Capital a adotar esse modelo. A expectativa era de que o Santa Cruz liderasse essa mudança, mas os avanços no clube coral têm sido cautelosos, como destaca o presidente Bruno Rodrigues. O Consórcio Timbu surge como a proposta que pode mudar o rumo do clube. As primeiras informações indicam que a negociação está estruturada no modelo 90/10, com prazo de dez anos para sua execução. Este plano inclui o pagamento do passivo, que gira em torno de R$ 260 milhões, melhorias no centro de treinamento, reformas no Estádio dos Aflitos e a modernização da sede social. É fundamental destacar que o Náutico se encontra em um processo de Recuperação Judicial, tendo recentemente estendido o prazo para mais 180 dias.
Essa prorrogação é crucial para que o futuro investidor tenha a oportunidade de negociar um abatimento significativo na dívida, permitindo um recomeço sólido para o clube. Entretanto, surgem algumas indagações pertinentes. O prazo de dez anos será suficiente para que o investidor consiga recuperar o capital investido? E quanto ao patrimônio do Náutico, que está localizado em uma área nobre da cidade? Qualquer projeto que envolva construção ou reforma precisará da aprovação dos sócios, o que requer um planejamento cuidadoso e transparente. E outra coisa: assinar primeiro não significa sucesso. Quando o assunto é SAF, não pode ser uma corrida de 100m, mas uma maratona com seus 42 km bem feitos. Ouvindo, analisando e conhecendo bem tudo que está envolvido no processo.
Expectativas do torcedor pernambucano
Agora, é esperar que a proposta seja oficialmente apresentada aos alvirrubros, que terão a responsabilidade de decidir qual o caminho ideal. É um momento histórico não apenas para o Náutico, mas para o futebol pernambucano, que observa atentamente os desdobramentos dessa negociação. Que essa nova fase traga esperança e prosperidade ao clube dos Aflitos.
Coisas do futebol!
No início do Brasileirão, apontei o Atlético/MG como um dos favoritos ao título. Porém, depois de perder as finais da Copa do Brasil e Libertadores e a demissão do técnico Gabriel Milito, o Galo chega para nesta última rodada com chances de ser rebaixado. São quatro times nesta briga: o melhor estará na Sul-Americana em 2025 e o pior, vai cair. Coisas do futebol!
US$ 100 milhões
A CBF renovou seu contrato com a Nike. A marca norte-americana irá pagar, anualmente, US$ 100 milhões (hoje, por volta de R$ 608 milhões) pelo fornecimento do material esportivo de todas as seleções brasileiras. Lembrando que a Nike irá pagar royalties e outras variáveis (no caso da conquista da Copa do Mundo) que pode chegar o montante subir para R$ 1 bilhão por temporada. O contrato vai até 2038.
