“Foi uma conversa muito tranquila. Pipico tinha essa opção de renovação para o ano que vem, chegaram algumas propostas e essa do Madureira foi interessante para a gente. Colocamos ela para o Santa Cruz, a diretoria entendeu, foi sensível e a gente conseguiu resolver toda a situação de uma forma bem tranquila, sem nenhum problema”, explicou Ytalo Pontes.
No final da Série C, depois de algumas propostas, Pipico e o Santa Cruz chegaram a acertar de forma verbal uma renovação de contrato até o final da próxima temporada, já que havia uma cláusula contratual prevista para isso. Mas de acordo com o empresário do atacante, depois da eliminação coral na pré-Copa do Nordeste, esse gatilho não chegou a ser acionado de fato. A saída do jogador, então, foi facilitada sem muitos problemas.
“Tivemos aquela primeira conversa depois da Série C para a cláusula ser ativada. O Santa Cruz foi jogar a pré-Copa do Nordeste e não conseguiu êxito. Como o contrato dele era até o final do ano agora, optamos por não ativar essa cláusula de renovação. Essa cláusula só seria ativada se fosse algo bom para ambas as partes e o clube foi sensível em entender que Pipico precisava desse oxigênio financeiro que o mercado está oferecendo para ele”, disse.
DÍVIDA
Na negociação, também foi colocado na mesa as dívidas do Santa Cruz com Pipico. Em relação a este ano, o clube deve os salários dos meses de setembro e outubro. De acordo com o empresário, esse valor será quitado de forma fracionada. “A gente foi recíproco em facilitar o máximo possível para que essa dívida de 2021 seja quitada de uma forma fracionada”, completou Ytalo Pontes.
