Prestes a estrear na temporada, o Santa Cruz está na reta final do período de preparação no Centro de Treinamento Ninho das Cobras. Com uma pré-temporada alongada, a cúpula de futebol do Tricolor, em conjunto com a comissão técnica, planeja, neste final de semana, entrar em campo com um time encaixado. Ao contrário do que aconteceu no fatídico ano de 2021.
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Entre as peças que possuem a esperança dos corais depositada, está, definitivamente, o atacante Walter. Aos 32 anos, o centroavante chegou ao Arruda para afastar os baixos números de gols apresentados pelo clube na última temporada, dar a volta por cima em sua carreira e se consolidar artilheiro no Campeonato Pernambucano - algo que ele se coloca como ‘favorito’, mesmo tendo Kieza e Mikael na disputa.
“Lógico que com as qualidades que eu tenho vou brigar sempre para a artilharia do campeonato. Mas sei que há dois atacantes de muita qualidade. Kieza, que eu conheço mais, de jogar contra, e Mikael, que conheço pouco, mas é um baita atacante com futuro grande”.
“Cara, penso que vai ser uma briga boa. Tem, ainda, outros atacantes que vão disputar. A qualidade cada um tem a sua. Não sou atacante, camisa 9, de fazer gol. Penso muito em dar o passe, ver meus companheiros bem colocados e no grupo. Mais importante é o time vencer e não importa se faço dois, três, cinco gols. Penso assim”, disse o centroavante.
PRÉ-TEMPORADA COM LESTON
Embora não tenha trabalhado com Leston Júnior em outros momentos de sua longa carreira, Walter já considera o atual treinador do Santa Cruz um ‘amigo’. Tal amizade se deve ao período de convivência diário dos dois, que vem se estendendo desde a contratação do Terror, como é conhecido o centroavante coral.
E, sobre a pré-temporada do Santa Cruz, que chega aos instantes finais, Walter não poupou elogios. Segundo o jogador, o período ‘trancado’ no Centro de Treinamento tricolor foi aproveitado para formar uma química entre os atletas e, também, com a comissão técnica.
“Foi um período muito bom. Cheguei e o professor me deu uma confiança muito grande. Não o conhecia e vi que Leston faz um trabalho muito bom. É um cara que vou levar para sempre, é amigo. Na hora que tem que cobrar, cobra. Na hora de trabalhar, trabalha”.
“Poucos treinadores gostam de conversar com os jogadores, estar perto da gente e saber o que a gente precisa. Penso que isso é importante. Não fica uma barreira entre jogador e treinador. Ficamos quase 10 dias trancados para conhecer o grupo. E isso foi muito bom”, conclui Walter.