
“Estamos na nossa segunda partida oficial. É um time em construção, em desenvolvimento. Jogamos contra um grande adversário, um time muito forte tecnicamente, e iria nos trazer dificuldade. Principalmente porque saímos ganhando e tomamos um gol no fim do 1º tempo. Um gol que não poderíamos ter tomado, a jogada aérea foi trabalhada. Mas já fizemos o segundo gol. E o saber sofrer é exatamente isso. É fazer uma marcação em espera e explorar no contra-ataque em cima de velocidade”, iniciou o treinador do Santa Cruz.
“O segundo tempo pediu essa espera, compactar as nossas linhas e fazer um jogo sólido defensivamente, para não deixar o Botafogo entrar. Claro que o (Matheus) Inácio fez as suas intervenções, mas ele está ali para isso. Se nós tivéssemos um pouquinho de capricho, o terceiro gol teria saído. Tivemos a grande jogada do Dayvid, e contra-ataques que poderiam ser letais”, ressaltou.
Ainda para o técnico, esse entendimento do jogo foi fundamental para a classificação, mesmo desperdiçando chances. “Esse saber sofrer vem também da parte de desenvolvimento. Se é um jogo normal, sem o peso de ser decisivo, com certeza no roubar da bola o time teria um pouco mais de paciência e objetividade de fazer o Botafogo-PB rodar também. Mas o jogo pediu isso, falei para eles que tínhamos que jogar o jogo que iria nos credenciar para a vitória, e assim foi feito”, reforçou.
Por fim, e talvez até o mais importante, Ranielle Ribeiro lamentou o fato de não ter classificado diante da torcida, porém fez uma convocação para a estreia no Campeonato Pernambucano.
“Desde que cheguei no Santa Cruz eu escuto 'ganha, que a torcida vem'. E quinta-feira (contra o Afogados) eu quero ver a torcida do nosso lado, ver o Arruda pulsando. Eles vão ser primordiais para a sequência do trabalho. Imagina se a gente classifica com a torcida do nosso lado, como seria o ambiente, a atmosfera que está sendo gerada? É o torcedor se associar, vir para o estádio e fazer parte do trabalho”, convocou.