“A expectativa é de um jogo difícil, mas o Campinense sabe da dificuldade do jogo e do momento da classificação. Mas acreditamos ainda, porque no futebol tudo pode acontecer, tudo pode mudar. Já vimos inúmeras histórias de equipes que estavam praticamente eliminadas ou praticamente classificadas e perderam a vaga. Então, a gente sabe que no futebol tudo é possível, temos chance matemática ainda. Uma das equipes que a gente entende que pode ganhar a vaga é o Santa Cruz. Então, esse jogo é crucial para que a gente possa continuar vivo na luta”, iniciou o treinador.
“Mesmo que a gente não tivesse condições matemáticas de classificação, a gente tem que terminar a competição da maneira mais digna possível. Com vitórias, correndo o máximo possível para honrar a camisa do Campinense e todo o esforço que a diretoria também vem fazendo. O público no Campinense está bem abaixo do que é normal, por causa da campanha. Então assim, a arrecadação está bem abaixo, mas os salários em dias. Temos que honrar o sacrifício feito pela diretoria, temos que honrar o nome do Campinense. É um jogo que independente de qualquer aspecto matemático tem uma importância para a gente, temos que frisar que a competição ainda não acabou, matematicamente temos chances e estamos nos preparando da melhor maneira possível para sair vitorioso”, completou.
Os confrontos entre Santa Cruz e Dico Woolley tem sido uma constante na curta carreira do técnico. Nos últimos dois anos, foram quatro partidas disputadas, com uma vitória para cada lado e dois empates. Nesta temporada, o treinador raposeiro enfrentou a Cobra Coral, ainda sob o comando do Retrô. No entanto, o Tricolor do Arruda passou por um processo de reformulação que incluiu a chegada de Felipe Conceição. Para o confronto contra o Mais Querido, o comandante prevê dificuldades, porém, sabe que um resultado positivo deixará a Raposa viva na competição.
“Enfrentei o Santa Cruz esse ano, quando eu estava no Retrô, o técnico era o Ranielle, era outro comando, não era o Felipe Conceição, mesmo com algumas mudanças, manteve-se uma base da equipe. Sabemos da força da equipe do Santa Cruz e da importância da competição para o Santa também, porque se não conseguir o acesso, talvez fique sem calendário. Quando eu cheguei no Campinense sabia que seria nosso terceiro jogo, e que teria que estudar ainda mais o adversário. A nossa comissão já vinha passando toda a situação do Santa Cruz, já assistimos jogos contra o Sousa e o Nacional de Patos. Vamos passar toda essa informação para nossa equipe, para que chegue da maneira mais preparada possível. Como eu disse, é um jogo importante, um jogo que nos deixa muito vivos na competição”, declarou o técnico.
A Cobra Coral e Raposa se enfrentam na segunda-feira (10), às 20h. O duelo, válido pela 12º rodada do Brasileiro, será no Amigão, em Campina Grande. Posicionado na sétima colocação, com 12 pontos, o Campinense está a seis pontos do Pacajus-CE, última equipe do G-4. Com a pífia campanha no Paraibano, o Rubro-negro Paraibano corre sério risco de ficar sem calendário nacional em 2024. Por outro lado, o Santa Cruz atravessa um momento de instabilidade na competição, com 19 pontos, na terceira posição. O Tricolor vive em meio a extremos nesta rodada: podendo terminar na liderança da chave ou até mesmo fora do grupo de classificação.
Confira o retrospecto entre técnico Dico Woolley versus Santa Cruz:
1 vitória do técnico
2 empates
1 vitória do Santa Cruz
