“Fizemos um trabalho que para o nosso ver era de longo prazo, reestruturamos a base cuidando de todas as categorias, fizemos um trabalho de performance. Os atletas entenderam não só o trabalho, mas o DNA coral, eu sei que o momento é difícil para o clube em si. Eu acredito que em momentos de dificuldades é que aparecem os vencedores. Com certeza essa é uma geração que vai fazer o Santa Cruz voltar novamente a sonhar com os velhos títulos e sair dessa condição que não merece”, iniciou.
“A questão do mata-mata muda um pouco o aspecto do jogo. A fez os atletas entender que o Santa Cruz eu costumo dizer que é intrínseco, de dentro para fora, tem que ter pulsação, tem que ter sangue, tem que ter vontade, os atletas tem incorporado essa ideia e para você ver nossos últimos jogos foram ganhados assim, muito na vontade no final de jogo”, completou
A principal característica do Mais Querido ao longo do torneio é o sistema defensivo. Nos quatro jogos do mata-mata a defesa tricolor saiu de campo sem ser vazada. “Entendemos que uma equipe que começa sólida, ela dificilmente perde jogos, ela dificilmente vai titubear nesses momentos. Eu brinquei com os meninos durante a semana que a gente passou por um processo que fez a gente criar a casca. A gente começou a competição de uma forma difícil, tendo resultados difíceis porque o trabalho estava iniciando, como a gente falou, o trabalho era para longo prazo, mas os resultados já estão vindo. Mas os atletas entenderam isso, uma defesa sólida, uma defesa firme que agora há pouco estava já no profissional ajudando”, destacou o treinador
Na grande final, a Cobra Coral irá encarar a Fênix de Camaragibe numa decisão inédita. O comandante coral apontou alguns pontos fortes do adversário. “A equipe (Retrô) que vem crescendo na base, com toda sua estrutura, a gente tem esse entendimento. Mas o Santa Cruz também é muito grande, não é por acaso que a gente chegou até a final e também vamos lá para ser campeões. Entendo as dificuldades, é uma equipe como eu falei, muito forte, uma equipe de muita transição”, avaliou.
Apesar de não adotar uma política de análises individuais, o técnico apontou algumas joias que em breve farão história no Santa Cruz.“Eu até me prezo a falar de um só atleta. A gente tem um conjunto muito forte e claro as individualidades vão aparecendo conforme o conjunto, trabalhamos dessa forma. Mas a gente pode destacar o Dayvid que já estava no profissional, fez uma grande temporada no profissional apesar deles não concluírem da forma desejada. O Gabriel Cardoso também que vem crescendo bastante, a nossa zaga Cristiano, Dudu Ferraz, Ruan, o Felipinho que chegou na metade da competição, mas que incorporou o time, um menino muito técnico. Então, temos diversos atletas que tem certeza absoluta que logo a torcida coral vai está tendo muita alegria”, pontuou o comandante.
