Embora não tenha iniciado o projeto, o presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, assegurou que o clube vai cumprir o prazo legal para a implantação do sistema de reconhecimento facial no Estádio do Arruda. A exigência, estabelecida pela Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023), determina que todos os estádios com capacidade superior a 20 mil pessoas implementem a tecnologia até o dia 14 de junho.
Apesar de o processo ainda não ter sido iniciado, o mandatário coral garantiu que o Santa Cruz irá atender à nova legislação dentro do prazo. Segundo o presidente, o investimento será feito com recursos do próprio clube, mas está inserido em um plano mais amplo, que envolve o grupo de investidores da SAF Coral.
“Temos uma data limite de 14 de junho para que o reconhecimento facial esteja implantado. Isso é lei. O que posso garantir é que iremos cumprir essa lei. (...) Tudo que está sendo feito está sendo registrado documentalmente para que no momento oportuno o clube seja ressarcido ou aportado pelos investidores”, afirmou o presidente.
Bruno Rodrigues destacou ainda que não há tempo a perder, mesmo diante de incertezas sobre o fluxo de recursos. “Temos que entregar. Não podemos esperar pelo fluxo que chegue hoje ou amanhã.”
A adoção do reconhecimento facial tem sido pauta recorrente nos bastidores do clube, especialmente após notícias anteriores indicarem que o projeto seria executado por investidores. O presidente reconheceu que a iniciativa ainda não começou, mas garantiu que estará pronta dentro do prazo legal.
Rivais já avançaram na tecnologia
Enquanto o Santa Cruz corre contra o tempo, os principais rivais do Estado já adotaram a tecnologia. O Sport implantou o reconhecimento facial de forma obrigatória em todos os setores da Ilha do Retiro. Já o Náutico utiliza o sistema nos Aflitos, ainda de maneira opcional.
Com a proximidade do prazo, a expectativa é de que o Arruda esteja plenamente adaptado à nova exigência legal até meados de junho, garantindo mais segurança e controle no acesso dos torcedores.
