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O acordo começou a desandar quando foi proposta uma troca: João Marcelo para o Patrimonial e Victor para o Conselho. “Não fazia sentido, João é advogado e Victor é engenheiro. Não tinham experiência com essas coisas”, pontuou José Neves.
A reunião que definiu Bruno Rodrigues como candidato contou com a presença de Marino Abreu, Marco Benevides, Romerito Jatobá, Bruno Rodrigues, Victor Pessoa de Melo, Antônio Luiz Neto, Esequias Pierre, Allan Araújo, Romerinho Jatobá. Além dos citados, o encontrou também contou com a presença de Constantino Júnior, ex-diretor e presidente do clube e atual presidente da Liga do Nordeste. José Neves não foi comunicado.
“Não me avisaram de nada. Nem Bruno ligou para mim. O que era para ser uma composição de oposição, virou uma continuação da gestão de Antônio Luiz Neto com a anuência de Romero Jatobá. Bruno está sendo usado como marionete”, exclamou Neves.
O candidato se mostrou decepcionado com a postura de Bruno Rodrigues. “Eu fiquei um pouco triste porque Bruno é meu amigo, de longas datas. Ele não me ligou e não fala comigo desde ontem, nem para me avisar de nada. Mas política é assim mesmo. Seguimos”, confessou.
A partir do momento que soube da composição da chapa, Wagner Lima e José Neves entraram em contato e conseguiram montar uma chapa em tempo de conseguir inscrevê-la nas eleições.
LEGALIDADE
Questionado sobre a legalidade da inscrição da chapa, José Neves se mostrou bastante tranquilo. “No estatuto tem escrito dia 30. Às 23h não havia ninguém no clube. Então, fizemos por e-mail, às 23h55. Inclusive, temos a resposta da secretaria, também por e-mail, às 23h57. Estamos bem tranquilos em relação a isto”, contou.
Por fim, o ex-presidente lembrou que segue esperando a definição da comissão eleitoral para dar os próximos passos. “Agora, vamos aguardar a criação da nova comissão eleitoral para a chapa ser analisada. Se por um acaso tiver alguma inconsistência, iremos modificar. Inclusive, podemos substituir 100% da chapa, se for necessário”, concluiu.