Gustavo Florentín conseguiu dar um encaixe necessário na equipe. Como consequência, destaques individuais começaram a aparecer e o time do Sport Club do Recife finalmente tinha uma “cara”. Coincidência ou não, o perfil de jogo demonstrado dentro de campo é o mesmo no qual a torcida rubro-negra está acostumada a ver e a ideia da diretoria é manter esse DNA para a Série B da próxima temporada.
“Não tenha dúvidas. É uma Série B com um jogo muito pegado, muito truncado, onde a raça, essa mística vale muito e ela é importantíssima para buscar as vitórias que o Sport precisa para somar os pontos necessários para poder voltar a Série A de 2023. A gente tá terminando um ano de 2021 com um pouco dessa mística resgatada. Infelizmente, um pouco dessa mística foi resgatada um pouco tarde. A gente paga pelos erros no início da temporada. Isso prejudicou no final. Mas a torcida rubro-negra percebeu uma mudança de posicionamento e postura do elenco dentro de campo”, disse Augusto Carreras, vice-presidente de futebol do Sport.
“Essa postura foi fundamental nessa reta final para que pudesse até ter dado uma esperança de permanência em algum momento na Série A. Essa mística precisa continuar para 2022 e, se possível, acrescer novos jogadores, um sentimento importante que é a volta da torcida ao estádio. A torcida voltando ao estádio na sua amplitude e totalidade isso tende a fortalecer muito mais essa mística, que é importantíssima para a gente e juntar o clube fora de campo, com sua torcida, empurrando e incentivando os jogadores, e dentro de campo essa mística que a gente consegue terminar o ano de 2021 apresentando aquilo que a torcida do Sport há muito tempo não vê, que é a raça, a personalidade, a entrega, é um padrão de jogo definido, é importante que a gente termine desse jeito para começar 2022 aprimorando ainda mais essa mística e a qualidade que a gente termina o ano de 2021”, encerrou Carreras.
