
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (11), o meia-atacante Giovanni repudiou a atitude dos criminosos e revelou que ele, assim como todos os profissionais e pessoas de bem, sentem medo diante de um cenário lamentável que aconteceu dentro de seu local de trabalho: um estádio de futebol.
“Com certeza (cria um medo). Temos familia, saimos de casa e queremos voltar bem para casa. Todos os profissionais que saem de casa querem voltar bem. Eu quero voltar para minha esposa, meus filhos e falar com meus pais. Nós, atletas, repudiamos qualquer tipo de violência. O que aconteceu ontem no jogo do Sub-17 foi lamentável, mas o presidente se posicionou, disse que os órgãos competentes estão indo atrás das pessoas que cometeram esse crime”, disse o meia-atacante.
“Espero que tudo possa se resolver e que as pessoas que cometeram esses erros possam pagar. Desejamos que isso não ocorra mais no futebol, que é um esporte tão incrível e que leva alegria para as pessoas. No meu modo de ver isso afasta os torcedores dos estádios. É muito complicado você trazer seu filho para o estádio com a chance disso acontecer. Os estádios não estão enchendo igual antigamente por causa disso que tem ocorrido. Nós, jogadores, desejamos que isso acabe”, encerrou Giovanni.
Vale destacar que após o ocorrido, a diretoria do Sport por meio do presidente Yuri Romão, publicou uma nota se solidarizando e se desculpando ao Corinthians e aos seus torcedores, além de acionar e se disponibilizar para ajudar nas investigações e identificação dos envolvidos no crime na Ilha do Retiro que acabou tirando de evidência a vitória do clube diante do Corinthians, por 1 a 0, e conseguindo a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil Sub-17.