
“No meu trabalho, sempre primei pela meritocracia. Aqui no Sport não vai ser diferente. Nunca um clube, presidente ou gestor esportivo chegou para mim e disse: 'temos que escalar esse por isso, por isso e por isso'”.
“Aí fica muito complicado para o treinador. Então, quando chega um técnico novo, normalmente a conta zera. Quem estava tem que manter o espaço, mostrar que está merecendo lugar na equipe. Quem não estava, é uma nova oportunidade”, contou Lisca.
O fim da trajetória de Gilmar Dal Pozzo pela Ilha do Retiro ficou marcada por um suposto atrito entre o ex-treinador leonino e o meio-campista Blas Cáceres. Por isso, o recém-contratado técnico do Leão, Lisca, foi questionado na coletiva de apresentação se ele tem algum problema em trabalhar com atletas estrangeiros.
“Não tenho problemas nenhum com jogadores estrangeiros, já trabalhei com vários. Para mim, vai ser um prazer trabalhar com Blas, Vanegas, Parraguez, Lucas. Um é uruguaio, outro chileno, paraguaio, colombiano. É um prazer e vou exercitar meu 'portunhol' com eles. Sabe que nós, lá do Sul, estamos muito ligados a Argentina e ao Uruguai. Nossa fronteira praticamente não existia antes”, concluiu.