Em entrevista a TV Guararapes, Romão expressou indignação com a medida, que considera "inócua e ineficaz", afirmando que ela penaliza os clubes e torcedores de bem, enquanto os responsáveis pelos atos violentos continuam sem punição efetiva.
“Nós já registramos a nossa indignação com a medida. Nós achamos que é uma medida inócua, ineficaz que pune clubes e torcedores de bem. E deixa de fora quem de fato participou daquela barbárie no último sábado. Nós que fazemos o Sport, não aceitamos. Hoje, ingressamos com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Pernambuco. E aguardamos que a justiça, possa nos garantir o direito de ter público amanhã no nosso estádio na partida contra o Fortaleza”, disse o mandatário.
O presidente também revelou que o Sport já havia tratado com os presidentes de Fortaleza e da Federação Cearense, Marcelo Paz e Mauro Carmélio, e com o presidente da Federação Pernambucana, Evandro Carvalho, sobre a possibilidade de realizar o jogo com torcida única, apenas da equipe rubro-negra. Segundo Romão, o acordo foi "protocolado junto à CBF" e "tudo que pode ser feito para garantir a segurança do torcedor dentro do complexo da Ilha do Retiro, a gente faz bem feito."
Agora, o Sport aguarda a decisão judicial, que pode liberar ou não a presença da torcida na Ilha do Retiro, em um confronto importante para o Leão da Ilha na Copa do Nordeste.
