Manga era famoso por não utilizar luvas (Foto: Arquivo/DP)
Obrigado, Manga!
Desde garoto, sempre tive uma curiosidade pela história dos esportes e por aqueles que fizeram parte dela. Como gostaria de ter visto Pelé e Garrincha nos gramados. Como torcedor do Sport, cresci admirando lendas como Ademir de Menezes, Vavá e Raúl Bentancor, mas a figura de Manga sempre ocupou um lugar especial no meu coração. Coloco Manga como um dos cinco melhores goleiros do Brasil no Século 20, e essa afirmação se sustenta em sua trajetória brilhante. Goleiro que não usava luvas, incomum para a posição, Manga era conhecido por suas defesas acrobáticas e pelos dedos tortos, resultado de anos de batalhas nos gramados. Sua carreira começou na Ilha do Retiro, sendo campeão juvenil de 1955 sem sofrer gols. Gentil Cardoso percebeu seu potencial e o inseriu no time principal, levando-o a participar do Torneio Internacional de Nova Iorque, onde dividiu o gol com Carijó e Osvaldo Baliza. Seu único título profissional pelo Sport foi em 1958, atuando ao lado de craques como Traçaia e Pacoti. Na despedida, em 5 de julho de 1959, fez um dos gols na vitória do Leão por 4x3 sobre o Ferroviário. Após deixar o Sport, Manga se tornou ídolo no Botafogo, sendo o jogador com mais títulos na história do clube carioca, além de brilhar no Inter/RS, Nacional do Uruguai e Barcelona de Guayaquil. Com a Seleção Brasileira, fez 16 partidas, sendo titular na Copa de 1966. Por conta de sua relevância, celebramos o Dia do Goleiro no dia de seu nascimento, 26 de abril. Manga nos deixou aos 87 anos. Foi mais do que um grande goleiro. Foi uma figura representativa e essencial na história do futebol brasileiro. Obrigado, Manga!
O desempenho do Sport
Nas primeiras rodadas do Brasileiro, o Sport apresentou um futebol bem melhor, mas compactado e com sinais de crescimento. Contra o Palmeiras, não gostei da demora do técnico Pepa em fazer as alterações táticas, quando poderia ter colocado três atacantes pra cima da defesa do time paulista. O confronto com o Vasco se torna um ponto decisivo. Conquistar os três pontos será essencial para demonstrar que o Leão está preparado para brigar de igual para igual neste Brasileiro.
Atentos aos adversários
Vamos conhecer os confrontos de Náutico e Retrô na terceira fase da Copa do Brasil. Os dois clubes estão no pote 2 e encaram os times do Pote 1, que contam com times da Libertadores, além de CRB (vice da Copa do Nordeste), Paysandu (campeão da Copa Verde) e Santos (campeão da Série B). Pela fase, os clubes recebem R$ 2,3 milhões, e avançando para as oitavas, a premiação sobe para R$ 3,6 milhões.
Olhando para o próprio umbigo
Recebi mensagem instigante do amigo Bruno Medrado, que destacou um ponto pertinente sobre a arbitragem no futebol brasileiro. Segundo ele, muitos torcedores não desejam, de fato, aprimorar a qualidade da arbitragem, mas apenas que seu time não sofra injustiças. Você concorda com essa visão?